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Pesquisa da UnB mapeia genes causadores de doenças do envelhecimento

Criado em 16/04/13 19h48 e atualizado em 16/04/13 19h56
Por Vivian Palmeira Fonte:UnB Agência

Professor Otávio de Toledo Nóbrega, do Departamento de Farmácia da UnB,  membro da Comissão Científica de Gerontologia do 7º Coger
Professor Otávio de Toledo Nóbrega, do Departamento de Farmácia da UnB, membro da Comissão Científica de Gerontologia do 7º Coger (Emília Silberstein/UnB Agência)

O crescente aumento da expectativa de vida do brasileiro traz à tona a importância de se discutir as doenças do envelhecimento. Entre elas, o mal de Alzheimer que, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), afeta cerca de 36 milhões de pessoas no mundo. Mas a falta de pesquisas amplas ainda dificulta o entendimento sobre o avanço da doença. "Os principais dados sobre Alzheimer são baseados em estudos de associação, realizados com amostra originada de uma única população", explica a pesquisadora da Universidade de Brasília, Andréa Lessa Benedet.

Andréa é autora de um estudo que considera a mistura de raças no entendimento do Alzheimer e chama a atenção para a influência da proporção genética de ancestralidade nos pacientes com a doença. Ela avaliou 120 pacientes com Alzheimer e 412 que não manifestaram a doença e concluiu que os que possuem estrutura genética herdada das populações ameríndias, povo nativo das Américas, como os indígenas, têm menor predisposição à doença. Já os pacientes que possuem maior herança genética de europeus e africanos seriam mais suscetíveis ao Alzheimer.

O estudo foi publicado no periódico internacional Dementia Geriatric Cognitive Disorders e será apresentado no 7º Congresso Centro-Oeste de Geriatria e Gerontologia (Coger), que ocorre de 26 a 28 de setembro, em Brasília. Outras duas pesquisas realizadas na UnB serão apresentadas durante o evento. Uma delas, realizada pelo estudante Aparecido Pimentel Ferreira, trata da intolerância à glicose e sua relação com o diabetes tipo 2, e foi premiada como o 2º melhor trabalho científico do país em 2012, segundo a revista da Associação Médica Brasileira. Outro destaque é a tese de doutorado de Einstein Francisco Camargos sobre o uso de antidepressivo para tratamento de insônia em pacientes com Alzheimer, contemplado com o I Prêmio de Incentivo à Pesquisa em Envelhecimento da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia do Distrito Federal (SBGG-DF). Veja notícia sobre a pesquisa aqui.

Além de geriatras e gerontólogos, o congresso irá reunir profissionais de saúde, gestores e interessados na discussão do envelhecimento. "O evento abordará não só as doenças do envelhecimento, o envelhecimento biológico, mas também os impactos para o Estado e a assistência", conta o professor Otávio de Toledo Nóbrega, do Departamento de Farmácia da UnB, orientador de uma das pesquisas que serão apresentadas no evento e membro da Comissão Científica de Gerontologia do 7º Coger.

A programação prevê ainda Prova de Título em Geriatria e Gerontologia para os que desejarem o reconhecimento de especialista na área. As inscrições para o evento podem ser feitas na página do Congresso. Aos interessados em efetivar a participação com antecedência, a comissão organizadora concederá desconto na inscrição. Até 30 de abril, por exemplo, estudantes de graduação pagam R$ 140 para participar do evento. Já em 1º de julho, o valor sobe para R$ 190.

Creative Commons - CC BY 3.0

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