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Serpro vai lançar primeiro sistema em computação em nuvem do governo federal em setembro

Criado em 15/08/13 19h54 e atualizado em 15/08/13 19h59
Por Heloisa Cristaldo Edição:Fábio Massalli Fonte:Agência Brasil

Teclado
Esta é uma solução na qual recursos de tecnologia da informação, como hardwares, softwares, rede e armazenamento de dados, são fornecidos aos usuários à medida em que são demandados, segundo o Serpro (Marcos Santos/usp imagens)

Brasília – O Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro) vai lançar, a partir de 1º de setembro, a primeira computação em nuvem (cloud computing) do governo federal. O ambiente vai abrigar, de início, sistemas para o Programa Cidades Digitais. A tecnologia vai oferecer soluções de educação, atendimento médico hospitalar, gestão e comunicações para cerca de 200 municípios brasileiros. O anúncio foi feito pelo diretor-presidente do Serpro, Marcos Mazoni, durante o  Congresso Internacional Software Livre e Governo Eletrônico (Consegi).

Segundo o Serpro, a computação em nuvem é uma solução na qual recursos de tecnologia da informação, como hardwares, softwares, rede e armazenamento de dados, são fornecidos aos usuários à medida em que é demandando. A tecnologia substitui, por exemplo, os servidores físicos por máquinas virtuais e diminui o tempo de implementação das soluções. Na anterior, eram necessários oito dias para entrega dos servidores, com a nuvem, serão cinco minutos.

Segundo Mazoni, o pacote de serviços inclui sistemas de ouvidoria, gestão de saúde básica (integrado ao cartão único de saúde), educação, gestão escolar e suíte de comunicação. Para o presidente do Serpro, a nuvem brasileira está estável e preparada para um acesso três vezes maior que o previsto.

“O governo brasileiro precisa trabalhar com softwares auditáveis, mas que acima de tudo não tenham compromisso com outros países. Queremos reforçar a soberania nacional. A nuvem aumentará a segurança com os códigos, que serão abertos e auditáveis, e com isso poderemos administrar a solução”, disse Mazoni à Agência Brasil.

Manozi também comentou a informação de que o Brasil teria sido espionado pelos Estados Unidos e a notícia recente de que a Google, empresa multinacional de serviços online e software dos Estados Unidos, reconheceu que é impossível dar garantias de segurança à privacidade dos usuários.

“Saímos daqui mais aliviados, a tese de que eramos um monte de paranoicos se desmonta. A declaração da Google é mais apenas o termo de aceite do Gmail [correio eletrônico da Google]. Está escrito que os dados não são confidenciais, são passíveis de serem repassados ao governo norte-americano. Tudo isso reforça a tese da nuvem. As informações estarão dentro dos nossos servidores e, mais do que isso, dentro de uma empresa que tem compromisso com a sociedade brasileira”, reforçou.

Entre os desafios a serem enfrentados com o uso da tecnologia, está a necessidade de arquitetos para construção de sistemas no novo modelo. Outro ponto é permitir uma troca de informações entre nuvens diferentes que evite a sensação de rompimento entre um ambiente e outro.

De acordo com o Serpro, durante os três dias do Consegi, o evento registrou mais de 5.200 inscritos e uma circulação diária de 2.500 pessoas em todas suas atividades. Na edição deste ano, encerrada hoje, o congresso ofereceu 150 palestras e cerca de 1.000 vagas em 43 oficinas.

Edição: Fábio Massalli

 

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