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Campus Party: saiba como usar a mente para controlar tecnologias

Criado em 28/01/14 17h32 e atualizado em 28/01/14 19h05
Por Luanda Lima Edição:Leyberson Pedrosa Fonte:Portal EBC

São Paulo - Ligar a TV, mover uma cadeira de rodas e manipular dispositivos usando apenas a mente são apenas algumas das possibilidades vislumbradas pelos pesquisadores da área da Neurotecnologia. Esse termo é conceituado pelo desenvolvedor Alessandro Faria como “a capacidade de obter as atividades cerebrais e transformá-las em ações ou interpretações para um estudo posterior”.

Faria não é médico e nem cientista de uma grande pesquisa, mas destaca que a neurotecnologia é voltada, exatamente, para esse nicho do mercado de desenvolvedores que podem criar soluções de entretenimento ou, até mesmo, para melhorar a saúde das pessoas sem o conhecimento especializado sobre todos os campos do cérebro.

Como o campo é diverso, Faria explica que se volta para criar mecanismos capazes de gerar registros em tempo real das atividades cerebrais e ajudar pessoas. "A minha proposta é termos dados do cérebro 24 horas por dia. Com essas informações na mãos , os cientistas podem enxergar soluções para doenças ainda sem cura na neurociência", aponta. Como exemplo, cita a chance de registrar as atividades cerebrais de uma pessoa com epilepsia e traçar algum perfil que amenize ou diminua possíveis convulsões.

Equipado com um dispositivo que faz traduções neurais, Faria listou diferentes possibilidades de baixo custo para inovar em neurotecnologia e trazer mais esperanças para a medicina moderna.