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O ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Clélio Campolina, fala sobre as prioridades e ações da sua pasta no ano de 2014

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Brasil vai criar programa de C&T em parceria com o sistema empresarial

Criado em 06/06/14 17h25 e atualizado em 06/06/14 17h32
Por Andreia Verdélio Edição:Luana Lourenço Fonte:Agência Brasil

O ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Clelio Campolina Diniz, disse hoje (6) que recebeu sinal verde da Presidência da República para dar continuidade a um projeto de desenvolvimento do país que aproxime educação e ciência e tecnologia (C&T) do setor empresarial.

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“Estamos acompanhando todas as experiências internacionais e entendemos que essa mobilização é necessária, não só na área governamental. O Brasil é um país capitalista, de empresas privadas, e quem materializa a inovação é o sistema produtivo, isso no mundo inteiro”, disse Campolina.

Segundo o ministro, a ideia é construir um programa de longo prazo, com plataformas consistentes para a aplicação prática. “Muitos recursos já estão sendo gastos dentro do sistema acadêmico-universitário brasileiro e já existem as ações de fomento como, por exemplo, o Inova Empresa, em que o BNDES [Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social] e a Finep [Financiadora de Estudos e Projetos] estão financiando as empresas. Então, será uma maneira de organizar isso e dar uma orientação mais robusta para o desenvolvimento do país”, ponderou. 

Campolina explicou que o programa atenderá questões estruturais de C&T, mas que não tem previsão orçamentária para este ano. “Se nós conseguirmos montar as plataformas e implementá-las a partir do ano que vem estamos satisfeitos. Sempre pensando que C&T e educação tem que estar orientadas para reduzir as desigualdades sociais e regionais e para melhorar a posição do Brasil na ordem global”.

O anúncio foi feito durante o lançamento do edital da nova fase do Programa Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia (Incts), que vai destinar R$ 641,7 milhões para consolidar as unidades de pesquisa e estimular novas redes de cooperação. 

“Os Incts combinam os grupos mais avançados do conhecimento científico brasileiro, permitem não só dar continuidade à produção científica, como irrigar o sistema acadêmico-universitário e fazer a ponte com o sistema produtivo”, disse o ministro.

Para Campolina, o edital é um passo decisivo para dar continuidade ao projeto, que começou com o Programa Institutos do Milênio e o Programa de Apoio a Núcleos de Excelência (Pronex). “A minha expectativa é a mais positiva possível para esse trabalho que está sendo feito e agora, com mais recursos e com mobilização das FAPs [fundações de amparo à pesquisa] dos estados. Isso é muito importante porque contribuirá para diminuir as desigualdades regionais no Brasil e incrementar o conhecimento científico em todas as regiões”, explicou. 

Editora: Luana Lourenço

Creative Commons - CC BY 3.0

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