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Nordeste, Sudeste e Sul concentram projetos de energia eólica

Criado em 31/08/14 10h02 e atualizado em 31/08/14 11h18
Por Cristina Indio do Brasil – Repórter da Agência Brasil Edição:Fábio Massalli Fonte:Agência Brasil

Energia eólica
Primeiros investimentos em energia eólica no país foram feitos em 2004, com subsídios do Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica (Albert Vilchez / Creative Commons)

Os parques e projetos de parques eólicos concentram-se nas regiões Nordeste, Sudeste e Sul. De acordo com Eduardo Tosta, especialista em Projetos de Competitividade Setorial da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), os motivos são o transporte, além da quantidade e qualidade dos ventos nos estados dessas regiões.

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"A tendência é gerar uma cadeia produtiva perto de onde vai ser instalado o parque eólico, onde estão os potenciais, as regiões Sul, Sudeste e Nordeste. Então, a cadeia produtiva de torres, de pás e de outros componentes de grande porte tende a se formar perto dos fabricantes que estão próximos de parques para reduzir os custos de transportes, já que não é tão fácil isso no Brasil", disse à Agência Brasil.

Eduardo Tosta apresentou na quarta-feira (27) no 5º Brazil Windpower, encontro que reúne, no centro de Convenções Sul América, no centro do Rio, representantes das principais empresas da cadeia produtiva da indústria de energia eólica e é promovido anualmente pela Associação Brasileira de Energia Eólica (ABEEólica), pelo Conselho Global de Energia Eólica (Gwec) e pelo Grupo CanalEnergia, o mapeamento da cadeia produtiva da indústria eólica no Brasil, feito pela ABDI.

Tosta informou que o trabalho indicou que é preciso haver uma parceria maior entre as políticas energética e industrial, mais colaboração entre os fornecedores das montadoras de equipamentos com os fornecimentos em contratos de longo prazo e mudança na metodologia na aquisição de energia para não criar gargalos produtivos.

De acordo com Tosta, o mapeamento apontou ainda que há segmentos no setor que registram ociosidade de até 50%. "Existe hoje uma ociosidade. Em alguns setores existe a sobrecapacidade, mas em outros, nós visitamos fornecedores  que disseram que hoje não há pedidos suficientes. Este tipo de ajuste é feito pelo próprio mercado", explicou.

Este problema também foi apontado pelo presidente executivo da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), José Veloso. "Hoje temos esta questão, por um lado existe uma demanda muito grande que os fabricantes não vão suportar e, por outro, temos fabricantes sem encomenda. Problemas pelo caminho nós vamos ter. Estamos desenvolvendo uma nova indústria. Não se desenvolve uma nova indústria da noite para o dia ", analisou.

Em dez anos, a energia eólica deve corresponder a 11% da matriz energética brasileira, segundo o presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE). Neste ano, o setor vai investir R$ 15 bilhões e, segundo a presidenta da Associação Brasileira de Energia Eólica (ABEEólica), Elbia Melo,  a perspectiva é manter este patamar de investimentos nos próximos anos.

Editor Fábio Massalli

Creative Commons - CC BY 3.0

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