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Escritor e ilustrador Ziraldo participa de debate na II Bienal Brasil do Livro e da Leitura

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Novas tecnologias não ameaçam os livros, diz Ziraldo

Criado em 18/04/14 21h28 e atualizado em 18/04/14 22h25
Por Ana Elisa Santana e Noelle Oliveira Fonte:Portal EBC

Ziraldo com crianças
Escritor e ilustrador Ziraldo participa de debate e conversa com crianças na II Bienal Brasil do Livro e da Leitura (Ana Elisa Santana/Portal EBC)

No Dia Nacional do Livro Infantil, comemorado em 18 de abril, o Portal EBC entrevistou o escritor e ilustrador Ziraldo durante a II Bienal Brasil do Livro e da Leitura. “Eu acho que o mundo ainda acredita no livro, basta ver a grande variedade e novidades em livros para as crianças. Mesmo com todas as novas tecnologias, acredito que o único impacto negativo maior, com relação aos livros, foi para as enciclopédias, que deixaram de ser vendidas. O livro vai sobreviver porque a palavra gravada é a coisa mais importante da civilização”, destacou.

Confira entrevista completa: 

Creative Commons - CC BY 3.0 -

Para o escritor, as novas tecnologias, mesmo atraindo a atenção das crianças, não serão capazes de substituir os livros. “Uma coisa não tira o lugar da outra. O prazer de ver televisão é um, de ler é outro. Quem leu desde criança sempre terá um livro. Um lar sem livro não é lar”, resumiu.

Durante a Bienal, Ziraldo também lembrou a importância de investimentos voltados à alfabetização das crianças brasileiras. “O governo tem que determinar: a partir de hoje não cresce nenhuma criança analfabeta no Brasil. Ler tem que ser como respirar, como se fosse mais um sentido do corpo humano”, avalia.

Acompanhe a cobertura completa da Bienal em nossa página especial

Famoso por suas ilustrações, Ziraldo revelou que sua maior paixão atual está nos livros. E a receita para fazê-los é simples: “Você senta e escreve”, resumiu. “Quando escrever uma frase que você acha que a criança não vai reconhecer, você volta posteriormente para substituí-la. De qualquer forma, um texto nunca fica pronto, ele pode ser melhorado infinitamente”, complementou.

Ele lembrou que quando adolescente seus livros preferidos eram os proibidos, com destaque para Jorge Amado. Já na infância, os gibis foram a paixão: “O quadrinho das histórias em quadrinho foram a minha janela para o mundo.”

Creative Commons - CC BY 3.0

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