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Até o começo da noite de ontem, todas as categorias que participaram de reuniões no Ministério do Planejamento recusaram a proposta do governo

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Servidores rejeitam reajuste de 15,8% e fazem contraproposta

Criado em 25/08/12 18h19 e atualizado em 26/08/12 11h18
Por Luana Lourenço Edição:Rivadavia Severo Fonte:Agência Brasil

Manifestantes com faixas protestam, com faixas e mãos erguidas. Um cordão de isolamento feito por policiais militares impede o avanço da multidão.
Até o começo da noite de ontem, todas as categorias que participaram de reuniões no Ministério do Planejamento recusaram a proposta do governo (Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr)

Brasília - Considerado um dia decisivo na negociação entre o governo e os servidores públicos federais, o sábado chegou ao fim sem avanços. Até o começo da noite de ontem (25), todas as categorias que participaram de reuniões com o secretário de Relações do Trabalho do Ministério do Planejamento, Sérgio Mendonça, recusaram a proposta do governo de reajuste de 15,8%, escalonados até 2015.

Como era esperado, auditores e técnicos de fiscalização agropecuária e servidores de 22 carreiras do ciclo de gestão e trabalhadores ligados a Confederação dos Trabalhadores do Serviço Público Federal (Condsef) não aceitaram a proposta. "Dificilmente essa proposta vai atender as categorias. Mas vamos levar às bases e trazer uma resposta até a terça-feira", disse o diretor executivo da Condsef, Pedro Armengol. Em contrapartida, a União das Carreiras de Estado (UCE) apresentou um contraproposta de reajuste de 25,9%, divididos em fatias anuais de 6%, 8% e 10% até 2015.

A possibilidade de acordo com os novos patamares foi considerada improvável por Mendonça, mas o assunto deve ser avaliado pelo governo e voltar a ser discutido na segunda-feira (27).

A UCE representa cerca de 50 mil servidores de carreiras estratégicas do funcionalismo federal, entre eles, do Banco Central, da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), da Receita Federal, do Ministério do Planejamento, do Tesouro Nacional, da Polícia Federal e da Superintendência de Seguros Privados (Susep) e do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).

A menos de semana do prazo limite para o envio da proposta do Orçamento de 2013, que deve conter a previsão de gastos com a folha de pagamento, o governo só fechou acordos com servidores federais da educação, que deflagraram a greve em meados de maio. A Federação de Sindicatos de Professores de Instituições de Ensino Superior (Proifes), que representa a minoria dos docentes federais, e a Federação dos Sindicatos dos Trabalhadores das Universidades Públicas Brasileiras (Fasubra), representante dos técnicos administrativos universitários, aceitaram a proposta de 15,8% até 2015.

Mendonça ainda vai se reunir com servidores do Ministério do Meio Ambiente e de categorias ligadas ao Sindicato Nacional dos Servidores das Agências Nacionais de Regulação (Sinagências). Amanhã (26), prazo limite definido pelo governo para o fim das negociações, haverá reuniões com representantes dos controladores de voo, analistas de infraestrutura e trabalhadores das áreas de saúde e seguridade.

 

Edição: Rivadavia Severo

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