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Os bancários querem reajuste de 10,25% dos salários, mas a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), braço sindical dos banqueiros, ofereceu só 6%.

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Contraf acredita que greve dos bancários ganhará mais força nos próximos dias

Criado em 20/09/12 11h10 e atualizado em 20/09/12 12h35
Por Kelly Oliveira Edição:Lílian Beraldo Fonte:Agência Brasil

Bancários
Os bancários querem reajuste de 10,25% dos salários, mas a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), braço sindical dos banqueiros, ofereceu só 6%. (Tânia Rêgo/ABr)

Brasília – O presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores no Ramo Financeiro (Contraf), Carlos Cordeiro, avalia que a paralisação dos bancários deverá ganhar força nos próximos dias.

Ontem (20), segundo dia de greve, a Contraf contabilizou 7.324 agências e centros administrativos de bancos públicos e privados fechados, o que corresponde a 33,3% do total (21.713). Na terça-feira, primeiro dia da paralisação, 5.132 agências ficaram fechadas.

“A cada dia de silêncio da Fenaban [Federação Nacional dos Bancos], a greve será maior do que no dia anterior”, disse Cordeiro à Agência Brasil.

Segundo ele, está prevista para amanhã (21), em São Paulo, uma reunião do comando de greve para definir estratégias de ampliação do movimento.

No último dia 12, a categoria rejeitou a proposta dos banqueiros de reajuste de 6% (0,58% de aumento real) e decidiu entrar em greve na terça-feira (18). Os bancários reivindicam reajuste salarial de 10,25% (aumento real de 5%), piso salarial de R$ 2.416,38 (atualmente é R$ 1,4 mil), participação nos lucros e resultados de três salários mais R$ 4.961,25 fixos, plano de cargos e salários, elevação para R$ 622 nos valores do auxílio-refeição, da cesta-alimentação, do auxílio-creche/babá e da décima terceira cesta-alimentação, além da criação do décimo terceiro auxílio-refeição.

Os bancários querem ainda mais contratações, proteção contra demissões sem motivos e fim da rotatividade. Outra reivindicação é o “fim das metas abusivas e combate ao assédio moral”, além de mais segurança.

Ontem, a Contraf divulgou nota repudiando “a postura do Banco Itaú de ordenar o fechamento de caixas eletrônicos no espaço do autoatendimento das agências em várias cidades do país, com o objetivo de jogar a população contra os bancários”.

Em nota, o Itaú Unibanco disse respeitar o direito à greve. O banco também informou que mantém canais de atendimento disponíveis para os clientes efetuarem suas transações eletrônicas pelo telefone e internet. “Reforçando que mesmo em agências que foram interditadas pelo sindicato dos bancários e onde nossos funcionários foram impedidos de entrar para processarem os envelopes de depósito e pagamentos, buscamos manter a operação”, respondeu o banco.

O banco orientou os clientes a procuram “os mais de 3 mil pontos de atendimento, dando preferência ao Itaú 30 Horas, seja pelo telefone (4004-4828/ 0800-9704828) ou pela internet (www.itau.com.br)”

A Fenaban também orienta os clientes a fazerem pagamentos de contas e tributos em caixas eletrônicos, centrais de atendimento, correspondentes bancários ou pela internet.

Em nota, a Fenaban lamentou a decisão dos sindicatos dos bancários de recorrer à greve, mas não deu sinalização quanto ao atendimento das reivindicações dos grevistas.

 

Edição: Lílian Beraldo

Creative Commons - CC BY 3.0

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