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Protesto feito ontem na Esplanada dos Ministérios cobrou implantação do piso salarial do magistério e a alocação de 10% do PIB para a educação

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MEC diz não ter sido informado sobre ação contra reajuste de professores

Criado em 05/09/12 21h59 e atualizado em 06/09/12 08h44
Por Heloisa Cristaldo* Edição:Fábio Massalli Fonte:Agência Brasil

Protesto educação
Protesto feito ontem na Esplanada dos Ministérios cobrou implantação do piso salarial do magistério e a alocação de 10% do PIB para a educação (Foto: Antônio Cruz/ABr)

Brasília – O Ministério da Educação (MEC) divulgou nota nesta quarta (5/9) informando que não foi comunicado pelos governadores da intenção de impetrar com a Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin) no Supremo Tribunal Federal (STF) contra o cálculo de reajuste do piso nacional para professores da rede pública. A pasta reafirmou que o governo federal defende o “crescimento real do piso salarial dos professores”.

A Adin é assinada pelos governadores de Mato Grosso do Sul, Goiás, do Piauí, Rio Grande do Sul, de Roraima e Santa Catarina e terá o ministro Joaquim Barbosa como relator do processo no STF. A Lei 11.738, conhecida como Lei do Piso, foi sancionada em 2008 e determina um valor mínimo que deve ser pago aos professores da rede pública com formação de nível médio e carga horária de 40 horas semanais.

Pelas regras, o piso deve ser reajustado anualmente a partir de janeiro, tendo como critério o crescimento do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb). Entre 2011 e 2012, o índice foi 22% e o valor passou de R$ 1.187 para R$ 1.451.

A Campanha Nacional pelo Direito à Educação, rede composta por mais de 200 entidades distribuídas por todo o Brasil, também publicou nota de repúdio e considerou a “absurda” a ação impetrada pelos governadores.

O piso salarial já foi motivo de outra ação no STF. Em abril do ano passado, a Corte considerou constitucional a Lei 11.738 questionada pelos governos do Ceará, Mato Grosso do Sul, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

* Colaborou Luana Lourenço

Edição: Fábio Massalli

Creative Commons - CC BY 3.0

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