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A corporação assumiu o lugar da Polícia Civil e, além de patrulhar toda a comunidade, poderá realizar operações em outras regiões da cidade comandadas pela mesma facção criminosa que controlava a favela

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Bope ocupa a Favela do Jacarezinho

Criado em 16/10/12 23h21 e atualizado em 17/10/12 07h52
Por Douglas Corrêa Edição:Fábio Massalli Fonte:

Bope na favela do Jacarezinho
A corporação assumiu o lugar da Polícia Civil e, além de patrulhar toda a comunidade, poderá realizar operações em outras regiões da cidade comandadas pela mesma facção criminosa que controlava a favela (Foto: Tânia Rêgo/ABr)

Rio de Janeiro - O Batalhão de Operações Especiais da Polícia Militar (Bope) está ocupando, desde esta terça-feira (16), a Favela do Jacarezinho, na zona norte, em substituição à Polícia Civil, e, além de patrulhar toda a comunidade, poderá realizar operações em outras regiões da cidade comandadas pela mesma facção criminosa que controlava a favela.

As ações devem se estender às favelas do Arará, no Caju (zona portuária da cidade);  Barreira do Vasco, complexo de favelas do Lins de Vasconcelos e morros localizados no bairro de Madureira, para onde os principais líderes do tráfico de drogas do Jacarezinho e Manguinhos teriam fugido após a ocupação pelas forças de segurança do estado no domingo passado (14).

Hoje à tarde (16), policiais do Bope explodiram uma piscina de 10 metros de comprimento e churrasqueira que servia para festas do tráfico na comunidade do Jacarezinho. O major Ivan Blaz, porta-voz do Bope, disse que essa é uma ação "para acabar com a imposição do fuzil e das armas contra a população inocente".

A tropa de elite da PM tem também auxílio do Batalhão de Policiamento com Cães e do Regimento de Polícia Montada, com o uso da cavalaria da corporação, durante o patrulhamento.

O comandante do Bope, tenente-coronel René Afonso, disse que na próxima sexta-feira (19) terá a primeira reunião com moradores do Jacarezinho para explicar como serão as ações da tropa neste primeiro momento e ouvir dos moradores queixas e reclamações sobre as ações na comunidade.

Nestas ocupações de território do tráfico, o Bope identifica as motos dos moradores para saber quem está em dia com os documentos do equipamento, proíbe os bailes funk nos finais de semana que duram toda a madrugada com caixas de som no volume máximo, entre outras ações de respeito aos moradores, além de realizar revistas de pessoas suspeitas durante todo o dia e madrugada.

A Companhia de Limpeza Urbana (Comlurb) recolheu quase 300 toneladas de detritos e lixo das comunidades do Jacarezinho e do Complexo de Manguinhos desde domingo (14). A Rioluz reformulou 70 pontos de luz nas duas comunidades e implantou novos projetores e lâmpadas, muitos deles danificados a tiros pelo tráfico com a finalidade de dificultar as ações da polícia e a recuperação asfáltica de 840 metros quadrados de pista para facilitar o acesso das equipes de segurança e de emergência da prefeitura do Rio.  

Edição: Fábio Massalli

Creative Commons - CC BY 3.0

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