one pixel track analytics scorecard

Digite sua busca e aperte enter


xxx

Imagem:

Compartilhar:

Indústria farmacêutica responsabiliza Anvisa por demora na chegada de novos remédios

Criado em 03/10/12 18h15 e atualizado em 03/10/12 19h30
Por Aline Leal Fonte:Agência Brasil

Remédio
Para a Associação, há défict de pessoal na Anvisa (Foto: e-Magine Art/Creative Commons)

Brasília - Estudo desenvolvido pela Associação de Indústria Farmacêutica de Pesquisa (Interfarma) atribui à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) a demora na chegada de novos medicamentos ao mercado, que pode chegar a até dois anos. Para a associação, que representa fabricantes de 78% dos medicamentos de referência (de marca) no Brasil, a agência está com déficit de pessoal.

O estudo, feito com base em dados disponíveis no sistema Datavisa (da Anvisa) entre agosto de 2011 e agosto de 2012 , concluiu que o tempo para a liberação do uso de remédios está aumentando progressivamente. De acordo com a Interfarma, para medicamentos novos, sem versões genéricas ou similares, o prazo de espera passou de sete meses para um ano e quatro meses, no período da pesquisa.

Os medicamentos biológicos, usados no tratamento de doenças como câncer e artrite reumatoide, podem demorar mais de um ano para terem a comercialização liberada pela Anvisa. Remédios similares e genéricos, alternativas mais baratas para o consumidor, são recordistas de espera, podendo demorar quase dois anos na fila para conseguirem autorização da Anvisa.

Em reunião hoje (3) com a ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffman, representantes da Interfarma entregaram uma carta à ministra sobre a demora na liberação e pedindo uma solução.

Para a associação, o ponto crítico é a burocracia. “Temos muito orgulho do trabalho que vem sendo desenvolvido pela Anvisa e não queremos que a vigilância seja menor. Queremos mais vigilância sobre o essencial, que é o exame dos produtos e a inspeção de fábricas, com menor burocracia”, afirma, em nota, o presidente executivo da Interfarma, Antônio Britto.

Procurada pela Agência Brasil, a Anvisa ainda não se manifestou sobre o tema.

Creative Commons - CC BY 3.0

Dê sua opinião sobre a qualidade do conteúdo que você acessou.

Para registrar sua opinião, copie o link ou o título do conteúdo e clique na barra de manifestação.

Você será direcionado para o "Fale com a Ouvidoria" da EBC e poderá nos ajudar a melhorar nossos serviços, sugerindo, denunciando, reclamando, solicitando e, também, elogiando.

Fazer uma Denúncia Fazer uma Reclamação Fazer uma Elogio Fazer uma Sugestão Fazer uma Solicitação Fazer uma Simplifique

Deixe seu comentário