Rio de Janeiro: 50 mil homens da força de segurança trabalharão no dia das eleições

Criado em 03/10/12 22h15 e atualizado em 05/01/15 11h13
Por Douglas Corrêa Edição:Fábio Massalli Fonte:Agência Brasil

Rio de Janeiro - Pelo menos 50 mil homens das forças de segurança vão garantir a segurança neste domingo (7) - dia da eleição para a prefeitura e Câmara Municipal nos 92 municípios fluminenses. O efetivo da força de segurança contará com policiais civis, militares, federais e rodoviários, bombeiros e homens das tropas do Exército e da Marinha.

Além do patrulhamento ostensivo, o Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro (TRE-RJ) planeja operações nos locais onde historicamente registram-se violações à legislação eleitoral. A Marinha e o Exército vão estar presentes em comunidades da capital e nas cidades de Itaboraí, Cabo Frio, São Gonçalo, Campos dos Goytacazes, Rio das Ostras, Magé e Macaé.

O presidente do TRE-RJ, desembargador Luiz Zveiter, disse que vai manter centros de abrigamento (locais para detenção de cabos eleitorais e políticos flagrados ao cometer o crime de boca de urna) em todos os municípios.

O município do Rio de Janeiro terá cinco desses locais de detenção, que vão funcionar no Maracanãzinho, Olaria Atlético Clube, Madureira Esporte Clube, Centro de Treinamento de Judô Brasil Vale Ouro (Vila Militar) e na Vila Olímpica Oscar Schmidt, no bairro de Santa Cruz.

Uma vez lavrado o termo da ocorrência do delito, o material irregular recolhido vai ser destruído e os detidos serão encaminhados posteriormente à delegacia para abertura de inquérito. "O nosso rigor vai ser grande, por isso, a expectativa é que teremos uma clientela grande", disse Zveiter.

Zveiter disse que, nestas eleições, a comunidade internacional vai estar atenta para o Rio de Janeiro, palco de grandes eventos nos próximos anos, como a Copa do Mundo e as Olimpíadas. "Vamos fazer uma eleição com ordem, tranquilidade para o povo, celeridade e eficiência. A Justiça Eleitoral vai demonstrar, pelo exemplo, a capacidade empreendedora do povo do Rio de Janeiro", disse.

Edição: Fábio Massalli

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