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Segundo o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, existem 30 milhões de idosos no país.

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Rio ganha centro de referência no tratamento de pacientes idosos

Criado em 01/10/12 15h54 e atualizado em 01/10/12 17h11
Por Agência Brasil Edição:Davi Oliveira

Brasil está envelhecendo mais e melhor, segundo IPEA
Dia Internacional do Idodo é comemorado nesta segunda-feira (01) (Marcello Casal Jr./ABr)

Rio de Janeiro - Na data em que é comemorado o Dia Internacional do Idoso, foi inaugurado hoje (1º) no Rio de Janeiro, o Centro de Estudo e Pesquisa do Envelhecimento (Cepe Pró-Idoso), na Gávea, zona sul da cidade. A instituição faz do estado a referência nacional no atendimento a pacientes com mais de 60 anos de idade com algum tipo de fratura, como a de fêmur, a mais comum entre pessoas dessa faixa etária.

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No Dia do Idoso, especialistas cobram políticas públicas

O número de pessoas com mais de 60 anos deve ultrapassar a marca de 1 bilhão em dez anos, de acordo com estudo divulgado pelo Fundo de População das Nações Unidas (Unfpa, na sigla em inglês). Especialistas cobram políticas públicas para esse grupo etário.

Segundo informações do Sistema de Informações Hospitalares do Sistema Único de Saúde (SUS), a taxa de internação por quedas em pacientes acima de 60 anos chegou a 24,7% em 2010. Em 2008, as internações de idosos eram 19,27% do total.

Inaugurado oficialmente agora, mas em funcionamento desde abril deste ano, o Cepe, gerenciado pelo Instituto Vital Brazil (IVB), já realizou cerca de 1.500 consultas e 75 eventos científicos, no qual participaram mais de mil profissionais da área de saúde.

“Este centro aqui se torna um polo do conhecimento da terceira idade, da geriatria, no sentido amplo”, ressaltou o governador do Rio, Sérgio Cabral. Ele anunciou que, até 2013, serão investidos R$ 5 milhões da Fundação de Amparo a Pesquisa do Rio de Janeiro (Faperj) para a realização de pesquisas na área da terceira idade.  

Com a inauguração, os pacientes atendidos na rede pública de saúde estadual serão encaminhados ao centro. A intenção é diminuir o tempo médio de internação de dez para quatro dias. Após a alta, os pacientes passarão a receber atendimento domiciliar, sendo acompanhados por uma equipe multidisciplinar com enfermeiros, assistentes sociais e fisioterapeutas.

Durante a solenidade, foi anunciada ainda uma parceria publico-privada entre o Hospital São Francisco, na Tijuca, na zona norte, e a Secretaria de Estado de Saúde, que vai reformar o centro cirúrgico da unidade e criar 20 leitos de enfermaria e cinco leitos de centro de tratamento intensivo (CTI), além de reforçar o quadro de médicos com dez ortopedistas e cinco anestesistas, criando assim o centro de traumatologia.

De acordo com o secretário de estado de Saúde, Sérgio Cortes, o estado do Rio, é o segundo do país com o maior número de idosos, perdendo apenas para o Rio Grande do Sul. Cortes lembrou que, com o aumento da longevidade, em 2025, o Brasil será o sexto país do mundo com o maior número de idosos.

“O aumento da longevidade vem associado ao aumento das doenças crônicas. Isso implica o aumento das internações e das consultas. O objetivo é pensar este novo desafio e neste novo paradigma a vencer”, declarou.

Edição: Davi Oliveira

Creative Commons - CC BY 3.0

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