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Ato em favor da Comissão da Verdade.

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Comissão Nacional da Verdade quer investigar participação de suruís na guerrilha do Araguaia

Criado em 04/11/12 12h24 e atualizado em 04/11/12 12h33
Por Renata Giraldi Edição:Nádia Franco Fonte:Agência Brasil

Brasília – A Comissão Nacional da Verdade (CNV) prepara, para os próximos dias 16, 17 e 18, uma série de atividades no interior do Pará para averiguar questões relativas à guerrilha do Araguaia, ocorrida no período de 1960 a 1970. O grupo vai analisar, por exemplo, a atuação da etnia Suruí, que atualmente vive na Terra Indígena Sororó. Há controvérsias sobre a participação da etnia na guerrilha, pois existem informações sobre a exploração de indígenas deste grupo pelos militares e de sacríficos das vítimas.

O assunto pode ser discutido na reunião de amanhã (5) da Comissão Nacional da Verdade, em Brasília. A reunião deve durar todo o dia e engloba uma série de temas, desde a missão no Pará até uma audiência pública, que ocorrerá no dia 6, na Universidade de Brasília (UnB) sobre o educador Anísio Teixeira.

Ex-reitor da UnB, Anísio Teixeira foi cassado pelo golpe militar de 1964 e morreu em circunstâncias suspeitas no Rio de Janeiro, em 1971. No dia 6, a CNV e a Comissão da Verdade da universidade promovem um debate sobre o assunto.

E, pela segunda vez, a CNV irá ao interior do Pará para conversar com os indígenas da etnia Suruí. Os líderes da etnia querem a criação de uma comissão da verdade local, pois há referências à possibilidade de os indígenas terem sido forçados pelo Exército a cooperar no combate à guerrilha. Em outubro, os líderes dos suruís pediram o apoio da CNV.

Também no interior do Pará, a CNV deve se reunir com o Grupo de Trabalho Araguaia, criado em 2009, que trabalha na localização e identificação dos corpos dos desaparecidos na Guerrilha do Araguaia. O grupo é formado por integrantes dos ministérios da Defesa e da Justiça e da Secretaria de Direitos Humanos, além de antropólogos, geólogos, cartógrafos e especialistas em logística, assim como observadores do PCdoB, do governo do Pará e parentes dos mortos e desaparecidos.

Edição: Nádia Franco
 

Creative Commons - CC BY 3.0

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