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A 35ª Reunião de Ministros da Cultura do Mercosul acontece na sede do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).

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Fundo Cultural falta ser aprovado pelos congressos brasileiro e venezuelano

Criado em 23/11/12 16h46 e atualizado em 23/11/12 18h56
Por Gabriel Palma Edição:Fábio Massalli Fonte:Agência Brasil

Reunião de Ministros da Cultura do Mercosul
A 35ª Reunião de Ministros da Cultura do Mercosul acontece na sede do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). (Antonio Cruz/ABr)

Brasília – Dois anos após ser criado, o Fundo Cultural do Mercosul, que financiará  projetos e programas que fomentem a criação e circulação de expressões culturais latino-americanas, ainda precisa ser aprovado pelos congressos brasileiro e venezuelano. Os outros dois estados partes do bloco, Uruguai e Argentina (Paraguai está temporariamente suspenso), já aderiram. Ainda será decidido como entrarão os estados associados: Colômbia, Equador, Chile, Peru e Bolívia.

A ministra da Cultura, Marta Suplicy, disse que é preciso selecionar temas e focos para não “pulverizar os poucos recursos do fundo”. “Podemos escolher dois temas por ano”, disse Marta, durante a 35ª Reunião de Ministros da Cultura do Mercosul, realizada hoje (23), no Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).

O Conselho do Mercado Comum, órgão deliberativo do Mercosul, criou, em dezembro de 2010, o Fundo Cultural do Mercosul, que visa a financiar projetos culturais de instituições não-governamentais que facilitem a integração do conjunto de países pertencentes ao bloco. O fundo terá valor inicial de US$ 1 milhão e cada país membro contribuirá proporcionalmente de acordo com seu Produto Interno Bruto (PIB).

O secretário de Cultura da Argentina, Jorge Coscia, propõe que mais livros de história e literatura latino-americana sejam intercambiados entre os países do Fundo Cultural do Mercosul. “Um dos fatores contrários à integração tem a ver com a escassez de materiais editoriais comuns. Temos um desconhecimento de nossos próprios relatos. [Nós argentinos] não conhecemos a história do Brasil, por exemplo”, disse Coscia.

Marta disse que a Fundação Biblioteca Nacional traduz autores brasileiros para outras línguas a pedido de editores e ofereceu o serviço aos países do Fundo Cultural do Mercosul.

“Nós tivemos um avanço grande na política a ser adotada, a percepção do conceito que é a identidade do Mercosul possível, a cultural. Até então não tinha um consenso. A partir dele, como nós vamos apresentar a cultura que nos une, a luta de nossos povos, culturalmente colonizados, criamos identidade nacional e internacional”, disse Marta.
 
No encontro, a assessora internacional do Ibram, Cynthia Uchoa, apresentou o projeto de criação dos Mercomuseus, que funcionariam como o Programa Ibermuseus, uma iniciativa de cooperação e integração dos países ibero-americanos para o fomento e articulação de políticas públicas para a área de museus e da museologia.

Edição: Fábio Massalli

Creative Commons - CC BY 3.0

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