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Silvânia Mota da Silva participou de audiência pública da CPI do Tráfico de Pessoas

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Juiz determina volta de crianças adotadas irregularmente na Bahia

Criado em 27/11/12 18h32 e atualizado em 28/11/12 10h54
Por Luciano Nascimento Edição:Carolina Pimentel Fonte:Agência Brasil

Silvânia Mota da Silva participou de audiência pública da CPI do Tráfico de Pessoas
Silvânia Mota da Silva, mãe das crianças adotadas irregularmente na Bahia, participou de audiência pública da CPI do Tráfico de Pessoas (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

Brasília - O juiz Luís Roberto Cappio, da Comarca de Monte Santo (BA), município localizado a 352 quilômetros de Salvador, determinou que as cinco crianças baianas que estavam com quatro famílias no interior de São Paulo retornem aos pais biológicos. A decisão que revoga a guarda provisória concedida às famílias paulistas deve ser publicada amanhã (28) no Diário de Justiça Eletrônico da Bahia.  

Na decisão, Cappio também determina que, durante 15 dias, as crianças permanecerão em um espaço de acolhimento voltado à restruturação dos vínculos com a família biológica. Após o período, segundo a decisão do magistrado, fica determinado o retorno das crianças à Bahia. A família também deve ser incluída em políticas públicas voltadas para o apoio à convivência familiar.

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O caso, estava sendo investigado desde outubro, após a suspeita de que as crianças, filhas de um casal de trabalhadores rurais, foram vítimas de uma esquema de tráfico de pessoas. De acordo com a denúncia, as crianças foram retiradas do convívio dos pais e entregues aos casais de São Paulo em menos de dois dias.

Veja a matéria do Repórter Brasil:

Creative Commons - CC BY 3.0 -

O juiz responsável por autorizar a retirada das crianças, Vitor Xavier Bizerra, à época responsável pela Comarca de Monte Santo, disse que tomou a decisão com base em informações fornecidas por vários órgãos públicos. A guarda provisória das crianças foi entregue às famílias paulistas em maio de 2011.  

Hoje (27), a advogada Lenora Panzetti, que representa as famílias paulistas, depôs na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Tráfico de Pessoas na Câmara dos Deputados, quando foi informada da decisão judicial. Ela disse que ainda não tinha tomado ciência do conteúdo. “Vamos ler a decisão e procurar saber qual o embasamento para tomar esta postura. Vai haver, sim, recurso pelas famílias”, anunciou.

O deputado federal Paulo Freire (PR-SP), membro da CPI, disse que a determinação do juiz reflete o trabalho de investigação da comissão e que o processo de retirada das crianças do convívio familiar foi cheio de erros. “A Justiça reconheceu o trabalho da CPI [do tráfico de pessoas] e que também o processo de guarda dessas crianças estava cheio de erros.”

Edição: Carolina Pimentel

 

Creative Commons - CC BY 3.0

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