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Mesmo com erro no percentual, projetos dos royalties vai à sanção, diz Marco Maia

Criado em 08/11/12 21h02 e atualizado em 09/11/12 07h42
Por Iolando Lourenço e Ivan Richard Edição:Aécio Amado Fonte:Agência Brasil

Deputado Marco Maia
Após reunião com o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), Marco Maia disse que não haverá a necessidade de nova votação da proposta(José Cruz/ABr)

Brasília - A Câmara dos Deputados vai encaminhar à Presidência da República na próxima semana o projeto de lei com a nova divisão dos royalties do petróleo aprovado pela Casa com um erro no texto aprovado, disse hoje (8) o presidente da Câmara, deputado Marco Maia (PT-RS). A matéria enviada à Casa pelo Senado contém percentuais de divisão que ultrapassam o limite de 100%, chegando a 101% nos índices de distribuição da participação especial para o período entre 2017 e 2019.

Após reunião com o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), Marco Maia disse que não haverá a necessidade de nova votação da proposta, porque os técnicos das duas Casas entendem que houve erro material e não de mérito. Segundo o presidente da Câmara, além do texto aprovado, será encaminhado ao Executivo um anexo explicando que a falha.

“O erro material cometido no Senado havia sido identificado e corrigido pelo deputado Carlos Zarattini [PT-SP], relator aqui na Câmara. Mas quando se procedeu a votação e o relatório do Zarattini foi derrotado e se retomou o projeto original do Senado, a Câmara, de fato, não tinha mais o que fazer”, explicou.

Ontem (7), o presidente do Senado encaminhou à Câmara uma correspondência informando que o relatório lido no plenário da daquela Casa, pelo relator Vital do Rêgo (PMDB-PB), estava correto. O documento informa ainda que o erro ocorreu no processo de impressão e envio da proposta à Câmara. “Portanto é um erro de fato, material”, ressaltou Maia.

Segundo ele, o problema não inviabiliza a nova divisão dos royalties que, pelo texto aprovado pelo Congresso e que será enviado à sanção, começa a valer a partir do ano que vem.

“Entendemos que não há um problema imediato da questão, porque estamos falando de um índice percentual que só valeria a partir de 2017. Em função desse quadro, tomei a decisão de enviar à sanção presidencial o texto aprovado na Câmara dos Deputados. Ele [o erro] não traz nenhum prejuízo para o pagamento dos royalties a partir do ano que vem”, disse o petista.

A partir de agora, a Palácio do Planalto terá as opções de vetar o dispositivo incorreto ou sancionar a proposta. Neste caso, haverá a necessidade de um novo projeto corrigindo a falha. A presidenta Dilma Rousseff pode também vetar todo o texto, como querem os governadores do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, e do Espírito Santo, Renato Casagrande.

Aprovado na última terça-feira (6) pelos deputados, o projeto de lei com a nova divisão dos royalties do petróleo reduz de 30% para 20%, já no próximo ano, a fatia da União nos recursos. Os estados do Rio de Janeiro e Espírito terão seus ganhos diminuídos, também a partir de 2013, de 26,25% para 20%.

Os municípios produtores terão as maiores perdas: dos atuais 26,25% para 17%, chegando a 4%, em 2020. Os municípios afetados pela exploração de petróleo também sofrerão cortes de 8,75% para 2%.

Os demais estados e municípios do país, os que não produzem petróleo, que recebem atualmente 8,75%, passarão para 40% de forma gradual até 2020. Em relação à participação especial, um tributo incidente na exploração de campos com grande produtividade, a União, que hoje recebe 50%, passará, no ano que vem, para 42%. Com o aumento de receitas devido à exploração de petróleo na camada pré-sal, a União terá sua alíquota ampliada, gradativamente, até 46%.

 

Edição: Aécio Amado

Creative Commons - CC BY 3.0

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