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Dedos queimados e calos são cicatrizes comuns deixadas pelo crack nas mãos de quem fuma

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Polícia do Rio recebe treinamento para abordar dependente do crack

Criado em 01/11/12 14h04 e atualizado em 01/11/12 15h22
Por Agência Brasil Edição:Beto Coura

Crack
Tratamento inadequado faz com que muitos retornem ao uso do crack. (Tânia Rêgo/ABr)

Rio de Janeiro – Policiais militares e civis, além de guardas municipais, estão sendo capacitados para atuar no enfrentamento do crack no Rio de Janeiro. O curso é resultado de uma parceria entre o governo federal e a Secretaria Estadual de Segurança Pública, dentro do programa nacional de combate à droga Crack é Possível Vencer.

Duas turmas, com cerca de 40 alunos cada, recebem instruções na Academia Estadual de Polícia Civil e no Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Praças da Polícia Militar. As aulas têm duração de um mês e são divididas em três módulos. O primeiro trata do policiamento comunitário e técnicas de aproximação, o segundo como indicar para qual o órgão o dependente químico deve ser encaminhado e o último aborda o uso de equipamentos com menor potencial ofensivo, pistolas de choque e spray de pimenta, por exemplo.

De acordo com a superintendente de prevenção da Secretaria de Segurança do Estado do Rio, Leriana Figueiredo, os alunos foram escolhidos por trabalharem próximos as chamadas cracolândias. “O que nós fizemos foi escolher os profissionais mais ligados ao problema devido à geografia. A gente tem estratégia de formação que acreditamos possa impactar especialmente essas áreas de entorno [de batalhões e delegacias], locais de maior problema para  enfrentamento”, completou a superintendente.

A falta de técnica na abordagem do dependente químico é um problema verificado por especialistas e os pelos próprios agentes de segurança. Para a policial militar e aluna do curso Viviane dos Santos saber identificar o problema de cada dependente é uma das maiores dificuldades do trabalho. “O curso veio mostrar técnicas, tanto na parte de saúde, onde procurar apoio para o dependente químico, quanto evitar levá-lo para a delegacia", afirmou.

 

Edição Beto Coura

Creative Commons - CC BY 3.0

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