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Violência paralisou por quatro horas e meia 17 linhas de ônibus em São Paulo.

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São Paulo registra 12 mortes entre quinta e sexta-feira

Criado em 09/11/12 11h48 e atualizado em 10/11/12 12h49
Por Camila Maciel Edição:Juliana Andrade Fonte:Agência Brasil

Õnibus em São Paulo
Violência paralisou por quatro horas e meia 17 linhas de ônibus em São Paulo. (Ailton Florencio / Creative Commons)

São Paulo – Por volta das 9h30 desta sexta-feira (9) um rapaz foi assassinado próximo a um hospital da zona sul da capital paulista. Com isso, subiu para 12 o número de mortos desde a noite de quinta-feira (8) na região metropolitana de São Paulo. O jovem de 25 anos, segundo a Polícia Militar (PM), foi baleado em uma rua perto do Pronto-Socorro Municipal Maria Antonieta Ferreira de Barros, no Jardim Somara, no bairro do Grajaú. O caso ocorreu na mesma região onde um ônibus foi incendiado na noite de ontem.

De acordo com a Polícia Militar, as primeiras apurações indicam que a vítima estava na garupa de uma moto e foi baleada por outro homem também em uma moto. O segurança do pronto-socorro, que não quis se identificar, ajudou a socorrer a vítima que já estava sem vida quando foi atendida. “Ouvi um barulho que parecia uma bombinha e depois, quando vimos um homem pedindo socorro, confirmamos que eram disparos”, contou.

O atendimento no pronto-socorro foi interrompido por aproximadamente 15 minutos. Os pacientes continuaram no local. O leiturista de energia Sílvio Donizete Rodrigues, 42 anos, estava em atendimento na unidade de saúde com a mulher e os dois filhos, quando ouviu os tiros. “Ficamos assustados. Ônibus incendiado ontem e agora isso.” Ele disse que a onda de violência, no entanto, ainda não havia afetado a rotina da família.

Por volta das 22h da noite de ontem, um ônibus biarticulado da Viação Cidade Dutra foi incendiado, na Avenida Teotonio Vilela, em Cidade Dutra, zona sul de São Paulo. O veículo, que fazia a Linha 693-10 (Terminal Varginha/Terminal Bandeira) foi totalmente destruído. O cobrador não conseguiu sair a tempo e teve 30% do corpo queimado. Segundo informações do Pronto-Socorro do Grajaú, ele não corre risco de morte. O cobrador foi transferido, por volta das 6h, para o Hospital Nossa Senhora de Fátima, em Osasco.

De acordo com o Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo Urbano de Passageiros de São Paulo, 17 linhas do Consórcio Unisul tiveram de ser interrompidas às 23h30 de ontem. No início do dia, às 4h, a São Paulo Transporte S.A. (SPTrans) acionou o Plano de Atendimento entre Empresas em Situação de Emergência (PAESE). A circulação dos ônibus voltou ao normal às 8h, segundo a SPTrans.

Motoristas e cobradores da zona sul da capital também estão assustados. “A gente está com medo. Não tem como escolher qual passageiro pegar. Para quem roda à noite é ainda mais perigoso”, relatou um motorista da empresa, que não quis se identificar.

*Colaborou Fernanda Cruz
 

Edição: Juliana Andrade


 

Creative Commons - CC BY 3.0

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