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Pelo menos dez pessoas ficaram feridas em um dos protestos mais violentos no país desde que Morsi, um islâmico moderado, assumiu o cargo

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Anulação de decreto que dava amplos poderes ao presidente não deve significar fim de impasse no Egito

Criado em 09/12/12 15h51 e atualizado em 09/12/12 16h07
Por Carolina Gonçalves Edição:Juliana Andrade Fonte:Agência Brasil

Confronto no Egito - 7
Adversários de Mursi tentam, ao menos, o adiamento da consulta pública. (Agência Lusa)

Brasília – Após a anulação do decreto que deu amplos poderes ao presidente egípcio, Mouhamed Mursi, os aliados do governo confiam no fim das manifestações no país. A Irmandade Muçulmana do Egito considera que "já não há motivos" para a oposição continuar os protestos.

“Já não há motivos para incentivar o povo a participar de manifestações nem para que haja mais contestações", disse o porta-voz do grupo, Mahmud Gozlan, em comunicado.

A anulação da medida adotada no dia 22 de novembro foi divulgada ontem (8), depois de um reunião entre Mursi e representantes políticos do país. O decreto provocou fortes reações entre as lideranças egípcias. A oposição considerou a medida uma "manobra política".

Mesmo com a decisão de recuar em relação ao decreto, representantes da oposição no Egito disseram hoje (9) que vão manter as manifestações públicas e greves nesta semana. A força de oposição a Mursi também mantém a insatisfação diante do referendo convocado pelo presidente para aprovar uma nova Constituição. Os opositores consideram que o projeto pode provocar uma islamização da legislação do país, por manter lacunas em matéria de liberdades e garantias.

O porta-voz da Irmandade Muçulmana do Egito pediu que a oposição respeite a realização do referendo. Mas os adversários de Mursi tentam, ao menos, o adiamento da consulta,   programada para o dia 15 de dezembro.

Sob as ameaças de continuidade dos protestos, o Exército construiu um muro com blocos de concreto para proteger o Palácio Presidencial do Egito, um dos principais focos das manifestações.

*Colaborou Renata Giraldi // Com informações das agências Lusa e BBC Brasil


Edição: Juliana Andrade
 

Creative Commons - CC BY 3.0

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