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Padilha elogia ampliação do sistema de saúde pública americano

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Após longas filas, Ministério da Saúde muda marcação de consultas no Into

Criado em 06/12/12 14h27 e atualizado em 06/12/12 14h38
Por Paula Laboissière Edição:Carolina Pimentel Fonte:Agência Brasil

Brasília – Após milhares de pessoas se aglomerarem em filas no início da semana para conseguir marcar uma consulta no Hospital Nacional de Traumatologia e Ortopedia Jamil Haddad (Into), no Rio de Janeiro, o agendamento de consultas no hospital passará a ser feito pelo sistema informatizado disponível em todas as unidades de saúde da capital fluminense. O anúncio foi feito hoje (6) pelo ministro da Saúde, Alexandre Padilha, após reunião com o secretário Estadual de Saúde, Sérgio Cortês, e o secretário municipal de Saúde, Hans Dohmann.

O paciente não precisará ir ao Into para agendar a consulta. Ele deve procurar a unidade de saúde mais próxima, que fará o agendamento por meio do sistema.

Foi definida ainda a busca ativa de pacientes que já passaram pela triagem do Into e aguardam uma consulta com especialista ou cirurgia. Ao todo, 50 atendentes vão telefonar para essas pessoas e agendar o próximo atendimento. "Estamos acabando com um sistema que consideramos arcaico de convocar pessoas para ficarem expostas em filas, em horários não dignos, para conseguir uma consulta ou cirurgia na traumaortopedia”, disse Padilha.

Os governos anunciaram também um conjunto de ações para ampliar a capacidade de atendimento do Into. A partir do próximo sábado (8), cinco centros cirúrgicos vão entrar em funcionamento. A partir do dia 15, dez salas devem funcionar. A expectativa é aumentar em 5,6 mil cirurgias ao ano na unidade.

“Temos que enfrentar isso de forma permanente e em cooperação com estados e municípios, em um esforço para reduzir o tempo de espera para marcar uma consulta com especialista e para cirurgias”, avaliou o ministro.

De janeiro a novembro, foram feitas quase 7 mil cirurgias no Into (22% a mais em comparação ao mesmo período de 2011) e 180 mil consultas (74% a mais que em 2010).

O governo federal, em parceria com o estado do Rio de Janeiro, estipulou meta de 500 cirurgias ortopédicas por mês no Hospital Estadual de Traumatologia e Ortopedia Dona Lindu, no Hospital Ulisses Guimarães e no Hospital São Francisco de Assis, totalizando 11,6 mil cirurgias a mais por ano.

Em 2012, os hospitais estaduais do Rio fizeram 16,7 mil cirurgias ortopédicas no Rio de Janeiro (5% a mais que em 2011). A expectativa do ministério é que, até o final do ano, 31 mil cirurgias ortopédicas sejam feitas no estado. No primeiro semestre de 2012, foram 15.686 intervenções desse tipo por meio do Sistema Único de Saúde (SUS). Em 2011, o número foi 30.594.

Edição: Carolina Pimentel

Creative Commons - CC BY 3.0

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