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Cartaz do Festival Internacional de Cinema de Arquivo, Recine 2012

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Comédia é o tema do Festival Internacional de Cinema de Arquivo 2012

Criado em 10/12/12 19h05 e atualizado em 11/12/12 11h32
Por Paulo Virgilio Edição:Aécio Amado Fonte:Agência Brasil

Festival Internacional de Cinema de Arquivo (Recine)
Creative Commons - CC BY 3.0 -

Rio de Janeiro - Em sua décima primeira edição, que será aberta hoje (10), às 19h, no Arquivo Nacional, o Festival Internacional de Cinema de Arquivo (Recine) escolheu como tema a comédia, o gênero mais popular de todos os tempos nas telas. São mais de 150 filmes que serão exibidos até a próxima sexta-feira (14), com entrada franca, em quatro salas de cinema (as cine caves), no pátio e no auditório do histórico prédio do Arquivo Nacional, na Praça da República, 173, no centro do Rio.

A programação abrange desde preciosidades de pioneiros do cinema, como os Irmãos Lumière, Georges Meliès, Max Linder, D.W. Grifith e Ernst Lubitsch, passando por clássicos da comédia – Charles Chaplin, O Gordo e O Magro, Harold Lloyd, Buster Keaton, Irmãos Marx, Cantinflas, Jacques Tati, Jerry Lewis, Woody Allen e Monty Python – a filmes contemporâneos e raridades da cinematografia mundial. “É um leque bem amplo do humor no cinema, um recorte que atravessa o tempo e a geografia. Há filme americanos, europeus, asiáticos e latino-americanos”, diz o curador-geral Ricardo Favilla.

Grande apreciador do gênero, foi de Favilla a iniciativa de propor o humor como foco desta edição do Recine, festival que em anos anteriores homenageou a história do rádio, as revoluções, a imprensa e a música brasileira, entre outros temas. O curador da mostra está confiante no sucesso da temática. “Todo mundo gosta de uma boa comédia”, disse.

Ouça reportagem da Radioagência Nacional:
 

Responsável por quase 30% da programação, o cinema brasileiro tem forte presença no 11º Recine, a começar pelo grande homenageado da edição, o diretor Carlos Manga, que estará presente na sessão de encerramento, na sexta-feira (14), às 20h. Na noite de hoje (10), na sessão de abertura, em meio a trechos de outras películas dos primórdios do cinema, serão exibidos fragmentos de Os Óculos do Vovô” (1913), de Francisco Santos, o mais antigo filme de ficção brasileiro. Nos próximos quatro dias, o público poderá ver ou rever obras dos mestres do humor no cinema brasileiro: Mazzaropi, Grande Otelo, Oscarito, Dercy Gonçalves, Ankito, Zé Trindade, Chico Anysio e Renato Aragão.

Entre os filmes, destacam-se E O Bicho não Deu (1958), de J.B. Tanko, com Ankito e Grande Otello, Rico Ri à Toa (1957), de Roberto Farias, O Homem do Sputnik (1959), de Carlos Manga, e O Doce Esporte do Sexo (1971), comédia em cinco episódios, dirigido por Zelito Viana e protagonizada por Chico Anysio. “Foi o único filme em que Chico atuou como protagonista”, disse Favilla.

Mestre do subgênero conhecido como “Terrir” - mistura de terror e comédia – o cineasta Ivan Cardoso terá uma sessão especial com a exibição de uma cópia restaurada de seu filme O Segredo da Múmia (1982), que completa 30 anos. O Terrir também está na programação internacional, com A Dança dos Vampiros (1967), do diretor polonês Roman Polanski, e Jovem Frankstein (1974), de Mel Brooks.

Outros cineastas que, a exemplo de Polanski, incursionaram pouco pela comédia, terão filmes exibidos neste Recine. É o caso de Ingmar Bergman, com O Olho do Diabo (1960); e Dr. Fantástico (1964), de Stanley Kubrick, com Peter Sellers.

Além da mostra informativa, dividida em nove segmentos todos voltados para a temática do humor, o Recine tem uma mostra competitiva, na qual concorrem documentários sobre temas variados. As oficinas e os debates do evento também não ficam restritos ao foco principal desta edição.

“Com exceção de uma, as mesas-redondas abordam a questão que é a essência do Recine, um festival dedicado à recuperação da memoria cinematográfica audiovisual como um todo, incluindo, nos dias de hoje, a internet”, disse Ricardo Favila. Os debates são abertos ao público e um deles reúne cineastas que usam material de arquivo em suas produções.

Organizado pelo Arquivo Nacional e pelo Rio de Cinema Produções Culturais, o Recine tem patrocínio da Secretaria Estadual de Cultura, do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), dos Correios e da Eletronuclear, e a parceria da Fundação Cinemateca Brasileira e da Empresa Brasil de Comunicação (EBC). A relação completa dos filmes e os respectivos horários de exibição estão disponíveis no site www.recine.com.br.

Edição: Aécio Amado

Creative Commons - CC BY 3.0

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