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Muitas pessoas antecipam as compras de Natal e aumentam o movimento na Rua 25 de Março, maior centro de comércio popular de São Paulo.

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Consumidores de baixa renda pretendem gastar mais no Natal

Criado em 21/12/12 18h16 e atualizado em 21/12/12 18h32
Por Vladimir Platonow Edição:Fábio Massalli Fonte:Agência Brasil

vendas de natal são paulo
25 de Março:, maior centro de comércio popular de São Paulo. (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Rio de Janeiro – Os consumidores com menor poder aquisitivo, com renda familiar de até R$ 2,1 mil, pretendem gastar mais neste Natal, em comparação com as demais classes. A informação aparece na Sondagem do Consumidor do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (Ibre-FGV) referente ao mês de dezembro, divulgada hoje (21).

A economista Viviane Seda, coordenadora da pesquisa, considera que a maior disposição às compras dos consumidores de menor poder aquisitivo justifica-se pela recomposição do salário mínimo nos últimos anos, obtendo ganhos reais sucessivos diante da inflação.

“Existe uma certa estabilidade quanto ao indicador de compras de Natal, em relação ao ano passado, mas quem está mais disposto a comprar neste Natal são os consumidores de classe de renda mais baixa. Significa que essa classe, apesar de ter apresentado dificuldades financeiras nos últimos meses, com o orçamento mais apertado, agora no final do ano está recompondo a demanda reprimida, com maior impulso para comprar, reorganizando seu orçamento doméstico e quitando dívidas”, avaliou Viviane.

A pesquisa mostrou que os consumidores, de forma geral, continuam insatisfeitos com a situação financeira, mas estão mais dispostos a comprarem bens de consumo duráveis. Isso mostra que eles estão confiantes em relação à sua capacidade de pagamento no futuro, influenciados inclusive pelo baixo desemprego. "Esses consumidores estão com ganho real em relação às demais classes de renda.”

Os presentes mais lembrados na pesquisa são: roupas, citadas por 43% dos entrevistados; brinquedos, 21,1%; eletroeletrônicos, 7,5%; artigos pessoais, 6,6%; lembrancinhas, 5,3%; perfumes, 4,8%; livros, 4,6%; dinheiro, 2,7%; calçados, 1,5%; utilidades domésticas, 0,7%; bebidas, 0,6%, e eletrodomésticos, 0,6%.

A íntegra da pesquisa pode ser acessada na página do Ibre na internet.

Edição: Fábio Massalli

Creative Commons - CC BY 3.0

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