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O publicitário Marcos Valério quando esteve na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que investigou denúncias de corrupção nos Correios.

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Declarações isoladas de Valério não têm significado jurídico, diz Cardozo

Criado em 12/12/12 12h43 e atualizado em 12/12/12 13h51
Por Thais Leitão Edição:Lílian Beraldo Fonte: Agência Brasil

Marcos Valério
Brasília - Segundo jornal Estadão, Marcos Valério teria dito que Lula sabia do mensalão para a PGR (Wilson Dias/ABr)

Brasília - O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, disse hoje (12) que as declarações atribuídas ao publicitário Marcos Valério e publicadas ontem (11) pelo jornal O Estado de S. Paulo, isoladamente, não têm qualquer significado do ponto de vista jurídico. Segundo ele, “desacompanhado de provas”, o depoimento não tem credibilidade.

"É uma peça produzida por uma pessoa que estava sendo processada e condenada num julgamento, feita visivelmente na tentativa de, ou tumultuar esse processo, ou negociar a redução de sua pena. Então, parece claro que, do ponto de vista jurídico, sozinho, esse depoimento não tem nenhum significado", disse, ao participar hoje do lançamento da Escola Nacional de Mediação e Conciliação (Enam), no Palácio da Justiça.

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O ministro chamou de “curiosa” a fase em que foram feitas as novas declarações, quando Marcos Valério já havia sido condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a mais de 40 anos de prisão pelos crimes de peculato, evasão de divisas, corrupção, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha na ação penal.

Cardozo admitiu, no entanto, que do ponto de vista político, as supostas declarações de Valério podem ser utilizadas por setores da oposição, "que até agora não têm um discurso claro em relação à proposta para o país".

De acordo com o jornal paulista, Valério disse em depoimento à Procuradoria-Geral da República (PGR), em setembro passado, que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva sabia do esquema do mensalão e se beneficiou dele. Valério disse que Lula autorizou empréstimos bancários ao PT para viabilizar o esquema de pagamento de propinas a parlamentares, apurado na Ação Penal 470, o processo do mensalão.

Edição: Lílian Beraldo

Creative Commons - CC BY 3.0

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