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Estudantes fazem provas de biologia, física, química e matemática no segundo dia de vestibular da Universidade de Brasília

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Quase 30% das universidades receberam nota baixa em avaliação do MEC

Criado em 06/12/12 20h36 e atualizado em 07/12/12 09h15
Por Heloisa Cristaldo Edição:Fábio Massalli Fonte:Agência Brasil

Aloízio Mercadante, ministro da Educação
O ministro da Educação, Aloízio Mercadante, avalia que a qualidade dos cursos melhorou (Marcello Casal Jr./ABr)

Brasília – O Ministério da Educação (MEC) divulgou hoje (6) o Índice Geral de Cursos (IGC), avaliação anual dos cursos e das instituições de ensino superior brasileiras referente a 2011. Foram avaliados 8.665 cursos que compõem as notas de 1.387 universidades, faculdades e centros universitários.

O IGC é um índice que avalia cursos de graduação e pós-graduação (mestrados e doutorados) utilizando para isso a média ponderada do Conceito Preliminar de Curso (CPC), na graduação, e da Nota Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior), na pós-graduação. Em 2011, 27% dos cursos não alcançaram desempenho suficiente no IGC de acordo com os parâmetros do MEC e tiveram notas 1 e 2, em uma escala de 1 a 5. A nota mínima da instituição para participar de políticas como o Programa Universidade para Todos (ProUni) e o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) é 3. Caso não alcance a meta, a instituição pode ser punida.

Em 2011 foram avaliados cursos das áreas de ciências exatas, licenciaturas, além de cursos dos eixos tecnológicos de controle e processos industriais, informação e comunicação, infraestrutura e produção industria. Cada área do conhecimento é avaliada de três em três anos. Mercadante, considerou que entre 2008 e 2011 houve uma melhora “generalizada" na qualidade dos cursos e instituições. Na avaliação anterior dessas áreas em 2008, 28,4% das 2.128 instituições avaliadas tiveram notas 1 e 2 e 1% das instituições atingiu nota  máxima, 5. Em 2011, esse índice subiu para 1,3%. Para o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, houve uma melhora generalizada no ensino superior nos últimos três anos.

“A avaliação e os instrumentos de politica econômica que acompanham a avaliação, como Prouni e o Fies, fomentaram a melhoria da qualidade de ensino. (…) A conclusão é que houve expressiva evolução do ensino superior em todos os níveis nas universidades, centros universitários e faculdades" .

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Segundo Mercadante, o ministério será rigoroso na punição às instituições que se mantiveram em índices considerados insuficientes. O ministro prometeu divulgar as informações das universidades que não atingiram padrões mínimos na próxima semana. "Uma instituição que era 1 e continua 1 é inaceitável. Ponto. No ciclo de três anos, quem está estagnado analisaremos com muito rigor. Tomaremos medidas complementares, elas não só deixarão de ter acesso ao Prouni e ao Fies", disse.

Além do IGC, também foi divulgado o Conceito Preliminar de Curso (CPC), que avalia cada um dos cursos de graduação. O índice considerou 4.403 universidades – sendo 2.642 públicas e 1.761 privadas – além de 2.245 faculdades e 928 centros universitários. O CPC avalia o rendimento dos alunos, infraestrutura e corpo docente. A nota considera, por meio do Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade), o desempenho dos estudantes,  representando 55% do total, enquanto a infraestrutura representa 15% e o corpo docente, 30%. Na nota dos docentes, a quantidade de mestres pesa 15% do total, já dedicação integral e doutores representam 7,5% cada.

Atualmente, 53,9% das matrículas do ensino superior estão nas universidades, 30,9% nas faculdades e 13,7% nos centros universitários. De acordo com o MEC, houve melhora significativa também  nos cursos de ensino superior.

Mercadante ressaltou ainda a importância dos concluintes de ensino superior participarem do Enade, instrumento do ministério para avaliar a qualidade dos cursos e instituições de ensino superior públicas e particulares de todo o país. “O Enade é uma forma de valorizar o currículo, o seu diploma no mercado de trabalho. Não é a instituição que ele está punindo [ao boicotar a prova], mas a sua biografia. Se ele fizer uma boa prova, está valorizando seu curso”, disse.

 

Edição: Fábio Massalli

Creative Commons - CC BY 3.0

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