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Israel desconsidera apelos da comunidade internacional e mantém expansão de assentamentos
Criado em 04/12/12 09h31
e atualizado em 04/12/12 09h36
Por Renata Giraldi*
Edição:Lílian Beraldo
Fonte:Agência Brasil
Brasília – O governo de Israel desconsiderou as reações e os apelos das Nações Unidas, dos Estados Unidos, da França, do Reino Unido e da Suécia, entre outros países, e manteve a expansão dos assentamentos israelenses em territórios palestinos. A ação também é condenada pelo governo do Brasil e agrava a tensão entre israelenses e palestinos.
A decisão do governo de Israel de construir 3 mil casas em Jerusalém Oriental e na Cisjordânia foi tomada no dia 30 - um dia após a Assembleia Geral das Nações Unidas aprovar a Palestina como Estado observador.
Ontem (3), os governos do Reino Unido, da França e da Suécia convocaram os embaixadores israelenses que servem nesses locais para apresentar protestos contra os assentamentos.
Em comunicado, o Ministério dos Negócios Estrangeiros do Reino Unido diz "deplorar" a decisão do governo israelense porque "ameaça as perspectivas" por avanços no processo de paz.
O Ministério do Exterior da França confirmou a convocação do embaixador israelense no país, assim como o governo da Suécia. "O embaixador de Israel em Estocolmo foi convocado ao Ministério das Relações Exteriores para ressaltar a nossa posição sobre esta questão", disse o chefe deste departamento, Carl Bildt.
A chanceler da Alemanha, Angela Merkel, se disse preocupada com a expansão dos assentamentos.
O ministro das Relações Exteriores da Espanha, José Manuel García-Margallo, disse que o governo israelense "não está dando passos em direção à paz", mas "sim, ao prolongamento do conflito". O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon, também apelou ao governo israelense para suspender a construção de casas nas áreas ocupadas por palestinos.
*Com informações da agência pública de notícias da Argentina, Telam // Edição: Lílian Beraldo
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