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Ministro Joaquim Barbosa vota pela condenação do ex-deputado do PT, João Paulo Cunha.

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STF nega recurso do deputado João Paulo Cunha

Criado em 13/12/12 19h35 e atualizado em 13/12/12 20h00
Por Débora Zampier Edição:Carolina Pimentel Fonte:Agência Brasil

João Paulo Cunha e Marcos Valério são considerados culpados pelo relator do "mensalão"
O deputado João Paulo Cunha (PT-SP) foi condenado no processo do chamado mensalão. (Foto: Renato Araújo)

Brasília – Os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) negaram hoje (13) recurso apresentado pelo deputado federal João Paulo Cunha (PT-SP) condenado na Ação Penal 470, o processo do mensalão. O advogado do parlamentar, Alberto Toron, pediu que a Corte escolhesse um novo ministro-revisor para a fase de fixação das penas, proposta rejeitada por unanimidade.

O recurso havia sido negado anteriormente em decisão individual do ministro-relator, Joaquim Barbosa. Hoje, o ministro levou a questão ao plenário, e foi seguido pelos demais colegas. Recém-empossado, Teori Zavascki manteve a posição de não votar sobre assuntos do mensalão enquanto o julgamento principal não terminar.

No recurso, Toron alegava que era preciso sortear novo revisor na fase de fixação das penas, especialmente após a Corte ter decidido que os ministros que absolveram réus não poderiam participar da definição das penas. O revisor Ricardo Lewandowski absolveu João Paulo de todos os crimes e não vota na fixação das penas.

Segundo Barbosa, o recurso deveria ser rejeitado porque o processo não pode ter dois revisores, ainda que em fases diferentes. O ministro Marco Aurélio se disse surpreso com o pedido dos advogados. “Quando acredito que já vi tudo em credibilidade jurídica, vejo mais essa, confundindo as questões, com a quebra de organicidade do direito”.

Os ministros julgaram apenas esse recurso da Ação Penal 470, porque o julgamento principal está suspenso até a volta do ministro Celso de Mello. Gripado, o decano foi internado ontem (12) à noite em Brasília com suspeita de pneumonia. Nos últimos meses, ele têm dito nos bastidores que pretende se aposentar no início do ano que vem, em grande parte, devido a questões de saúde, como dificuldade de caminhar.

Mello dará o voto de desempate sobre a questão da perda de mandato de parlamentares condenados na ação penal. O placar está em 4 votos a 4: metade dos ministros acredita que a decisão é do STF e a outra defende que a medida é privativa do Congresso Nacional. A próxima sessão para discutir a questão dos mandatos será na segunda-feira (17), caso Celso de Mello possa comparecer.

Edição: Carolina Pimentel
 

Creative Commons - CC BY 3.0

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