one pixel track analytics scorecard

Digite sua busca e aperte enter


Protesto da ONG Rio de Paz lembra o assassinato da juíza Patrícia Acioli

Imagem:

Compartilhar:

Réu diz que morte de Patrícia Acioli foi tramada após prisão de PMs

Criado em 04/12/12 20h42 e atualizado em 04/12/12 21h01
Por Douglas Corrêa Edição:Aécio Amado Fonte:Agência Brasil

Rio de Janeiro - O cabo da Polícia Militar Sérgio Costa Júnior, primeiro réu do julgamento da morte da juíza Patrícia Acioli, ocorrida em agosto de 2011, disse que o assassinato da magistrada foi tramado após a prisão dele e de mais três policiais que faziam parte do Grupo de Ações Táticas (GAT) do 7º Batalhão da PM, em São Gonçalo. O julgamento ocorre na 3ª Vara Criminal de Niterói, na região metropolitana da capital fluminense.

Em junho de 2011, o cabo e outros policiais militares (PMs) participaram de uma ação no Morro do Salgueiro, em São Gonçalo, que resultou na morte de Diego Belini. O crime foi registrado pelos policiais como auto de resistência, ou seja, morto ao enfrentar os PMs. A juíza, porém, decretou a prisão de todos os envolvidos no episódio, considerando que houve execução.

Sérgio Costa Júnior disse que estava na viatura, quando ocorreu o confronto, e que não participou da morte de Belini. Mas, por ter sido preso por ordem da magistrada, o "episódio lhe causou desconforto e insatisfação".

Segundo o policial militar, foi o tenente Daniel Benitez que apresentou a ideia de matar a juíza, e que nem todos os integrantes do grupo concordaram. Segundo ele, inicialmente "Benitez pensava em contratar alguns milicianos para executar o plano, mas como não obteve sucesso, sugeriu que a própria equipe matasse [a magistrada]".

Em seu relato sobre o crime, o cabo declarou que no dia da execução de Patrícia Aciolio, Benitez e ele seguiram, de moto, a magistrada desde a saída do fórum, e "quando se certificaram que ela estava indo para casa, ultrapassaram o carro da juíza, e a aguardaram a cerca de 50 metros do portão da residência, em Niterói. “Depois descemos e ficamos esperando a juíza próximo à entrada da casa”. Segundo o policial, foram cerca de 15 tiros na direção do carro, porque eles não tinham a visão do interior do veículo devido aos vidros escuros.

Sérgio da Costa Júnior foi o único dos réus a fazer acordo na Justiça para receber o benefício da delação premiada.

 

Edição: Aécio Amado

Creative Commons - CC BY 3.0

Dê sua opinião sobre a qualidade do conteúdo que você acessou.

Para registrar sua opinião, copie o link ou o título do conteúdo e clique na barra de manifestação.

Você será direcionado para o "Fale com a Ouvidoria" da EBC e poderá nos ajudar a melhorar nossos serviços, sugerindo, denunciando, reclamando, solicitando e, também, elogiando.

Fazer uma Denúncia Fazer uma Reclamação Fazer uma Elogio Fazer uma Sugestão Fazer uma Solicitação Fazer uma Simplifique

Deixe seu comentário