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O artista plástico Lúcio Piantino, 17 anos, mostra um de seus quadros. Com quatro anos de carreira, ele já fez seis exposições individuais e acabou de fechar um contrato com uma empresa americana, que vai replicar suas obras e vender no exterior

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Convidados com síndrome de Down debatem conquistas, preconceito e sonhos

Criado em 21/03/13 14h20 e atualizado em 21/03/13 20h08
Por Luanda Lima Fonte:Portal EBC

Creative Commons - CC BY 3.0 -

Em 2011, a assembleia geral da ONU reconheceu 21 de março como o Dia Mundial da Síndrome de Down, inserindo a data no calendário oficial dos países-membros. Para falar sobre o que é viver no Brasil com a chamada trissomia 21, o portal EBC realizou nesta nesta quinta-feira (21) um bate-papo estrelado por convidados Down. Quem conduziu o debate foi Fernanda Honorato, do Programa Especial, da TV Brasil - a primeira repórter com síndrome de Down no país, com a participação da escritora Liane Collares, autora do livro Liane - Mulher como todas, e do artista plástico Lucio Pianttino. Quem também esteve por lá foi Ângela Reiniger, diretora do Programa Especial.

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Os convidados começaram falando sobre suas conquistas. "Além de ser meu livro, ele é meu filho", relatou Liane, e Fernanda revelou que é a próxima a se aventurar pelo mundo da literatura, com o lançamento em breve de sua autobiografia. Já Lucio contou que começou a pintar aos 13 anos e, além de expor, hoje ele também vende suas obras.

O preconceito também entrou em pauta e os participantes relembraram experiências em que vivenciaram discriminação. "O pai de um amigo meu o proibiu de brincar comigo", relembrou Fernanda. Liane disse que uma escola se recusou a matriculá-la, ainda na infância. Ela também contou que já foi chamada de "mongolóide" e desafiou: "se uma pessoa me chama assim hoje, eu falo que ela também é".

No entanto, os três afirmam ter amigos sem Down que os respeitam como são. "Tenho amigos que não tem deficiência e me enxergam como eu sou", disse Liane, que falou ainda sobre seu dia-a-dia no trabalho, no Superior Tribnunal de Justiça. "Tenho síndrome de Down, mas, de verdade, isso só me deixa mais feliz", contou Lucio. Sonhos para o futuro, paquera e passatempos foram outros temas da conversa.

Creative Commons - CC BY 3.0

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