Brasileiros lideram participação em pesquisa da ONU sobre futuro do planeta

Criado em 22/03/13 19h53 e atualizado em 22/03/13 20h18
Por Portal EBC*

Jovens líderes comunitários de Belford Roxo, no Rio de Janeiro, respondem: ‘O que precisa mudar para que todos possam ter uma melhor qualidade de vida?’ (Josival Andrade de Souza Pinto (Reprodução do relatório/janeiro de 2013))

Brasília - A Organização das Nações Unidas, apresentou nesta semana, em Nova York, os primeiros resultados de uma conversa global, através da qual pessoas de todo o mundo foram convidadas a ajudar os estados membros a dar forma à futura agenda de desenvolvimento. A agenda global terá como legado os chamados Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM), uma série de metas acordadas pelos países para serem atingidas até 2015.

Prioridades de desenvolvimento

Os resultados iniciais do relatório “A Conversa Global Começa” mostram que os cidadãos brasileiros foram, os que mais colaboraram com a classificação das prioridades de desenvolvimento na pesquisa “Meu Mundo”. Foram cerca de 9 mil votos online – à frente do Egito, EUA, Ucrânia, Reino Unido, Camarões, Libéria, México e Espanha. 

As informações foram entregues a mais de 100 representantes de estados membros, que negociarão esta agenda com base nas conquistas tanto dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio quanto dos resultados da Rio+20.

Mídias digitais

As Nações Unidas envolveram até o momento mais de 300 mil pessoas de 191 países através de um processo misto que inclui mídia digital, aplicativos de celular, conferências e pesquisas presenciais.

Consultas

No Brasil, as consultas nacionais a entidades, associações ou movimentos da sociedade civil, do setor privado, do governo e da comunidade científica podem ser feitas até o dia 31 de março, mas o público pode participar mesmo após essa data.

Prioridades dos jovens brasileiros

Entre os jovens brasileiros, a segurança pública e a redução da violência ficaram entre as três principais prioridades. Segundo o relatório da ONU, eles recomendaram um maior investimento em instituições para jovens infratores, delegacias com mais policiais mulheres e a redução da sensação de impunidade para os crimes nas grandes cidades, subúrbios e comunidades menores.

* Com informações do site da ONU

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