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A terceira etapa do julgamento do Massacre do Carandiru teve início nesta segunda-feira (17) no Fórum Criminal da Barra Funda, em São Paulo.

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Desembargador nega ter ouvido disparos antes da entrada da PM no Carandiru

Criado em 31/03/14 18h04 e atualizado em 31/03/14 18h14
Por Elaine Patricia Cruz Edição:Fábio Massalli Fonte:Agência Brasil

O desembargador Fernando Antônio Torres Garcia  prestou depoimento na tarde de hoje (31) como testemunha de defesa na terceira e última etapa do julgamento do Massacre do Carandiru em primeira instância, que ocorre no Fórum Criminal da Barra Funda. Garcia era juiz da Corregedoria na época do massacre.

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Em seu depoimento, de cerca de 20 minutos, o desembargador, que já foi ouvido em outras etapas do julgamento, disse não se lembrar de ter ouvido disparos de armas de fogo no Pavilhão 9 antes da entrada da Polícia Militar no local. “Disparo [de arma de fogo] não me recordo. Mas tinha muita balbúrdia”, disse.

O massacre ocorreu no dia 2 de outubro de 1992, quando 111 detentos foram mortos após uma invasão policial para conter uma rebelião de presos. A acusação defende que os presos estavam desarmados e rendidos quando a Polícia Militar entrou no Pavilhão 9 e que, portanto, os detentos foram executados pelos policiais. Já o advogado de defesa dos réus, Celso Vendramini, defende que os presos estavam armados e que houve um confronto com os policiais.

Garcia também negou ter visto corpos de presos no Pavilhão 9. “Nenhum civil teria visto isso. Somente os policiais [que foram os únicos a entrar no Pavilhão 9 logo após a rebelião]”, disse o desembargador.

Nesta fase do Tribunal do Júri estão sendo julgados 15 policiais do Comando de Operações Especiais (COE) pela morte de oito presos e duas tentativas de homicídio. As vítimas ocupavam o quarto pavimento (terceiro andar) da desativada Casa de Detenção do Carandiru. Quatro delas foram mortas após disparos de armas de fogo. As demais, por armas brancas.

Editor: Fábio Massalli

Creative Commons - CC BY 3.0

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