MTST ocupa prédio de maternidade em Aparecida de Goiânia

Criado em 17/01/15 13h51
Por Mariana Tokarnia Edição:Graça Adjuto Fonte:Agência Brasil

Na próxima segunda-feira, secretário de Habitação e Regularização Fundiária do município discute com o MTST sobre o assentamento e a construção de casas para as famílias (Divulgação/MTST)

O Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) ocupou, na madrugada deste sábado (17), uma maternidade em Aparecida de Goiânia (GO), na região metropolitana da capital. As obras no local estão paralisadas há quase dez anos, segundo o movimento. Eles pedem o assentamento de mais de 400 famílias.

A ocupação é a primeira do movimento na região. "O local está abandonado, serve para roubo, estupro. Estamos querendo que o prédio seja adpatado para a construção de moradias", diz o integrante da Coordenação Nacional do MTST Edson Silva, que está no local.

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De acordo com ele, as famílias são cadastradas em programas habitacionais e esperam por moradias há mais de 30 anos. São famílias pobres, que recebem até três salários mínimos por mês. A ocupação foi chamada de Sonho Real Vive. O MTST reivindica o assentamento definitivo das famílias, com a destinação do terreno e a finalização da obra para moradias populares, assim como serviços públicos de qualidade no bairro.  Segundo o movimento, em Goiás o déficit habitacional supera 160 mil famílias.

Na manhã de hoje, o grupo reuniu-se com o secretário de Habitação e Regularização Fundiária do município, Ronnie Barbosa. Ele agendou uma reunião no próprio gabinete na segunda-feira (19), às 9h. Até lá, os integrantes poderão permancer no prédio com segurança.

O secretário diz que a maternidade, de nome Boa Sorte, terá as obras retomadas nos próximos dias. "O hospital está prometido para a população há 15 anos. O prédio foi construído nas administrações anteriores. As obras foras paralisadas por problemas técnicos, que já foram superados".

Na segunda-feira, ele discutirá com o MTST o assentamento e a construção de casas para as famílias em outra localidade.

Editor Graça Adjuto

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