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Canções da Resistência: vítimas da ditudura lembram músicas que marcaram a repressão

Criado em 31/03/14 08h34 e atualizado em 02/01/15 12h40
Por Beatriz Pasqualino Fonte:Radioagência Nacional

Há 50 anos, o golpe militar de 1964 mudou a política, a economia, a sociedade e também a cultura do país. Para marcar a data, a Radioagência Nacional preparou spots do especial "Canções da Resistência", em que dá voz a militantes que sofreram a repressão da ditadura no Brasil e foram presos políticos. Eles contam um pouco da história de vida no período e qual música faz lembrar a luta que travaram contra o regime militar.

Confira página especial sobre os 50 anos do Golpe de 1964

A militante Eliana Bellini Rolemberg integrou a Ação Popular. Em 1970, aos 26 anos, Eliana foi sequestrada e presa clandestinamente pela Operação Bandeirantes, a temida Oban. Durante 20 dias, foi torturada nas dependências do Doi-Codi, em São Paulo, sendo libertada somente em 1972. Ela conta um pouco da história da luta contra a ditadura e indica uma música que a faz lembrar do período. Ouça:

Creative Commons - CC BY 3.0 -

Ivan Seixas, atuou durante a ditadura em uma organização armada, tendo sido captudrado pelos militares aos 16 anos junto com seu pai. Os dois foram torturados e Ivan assistiu à morte do pai após dois dias de tortura, tendo ficado quase seis anos preso. Para o militante a música "Aos nosso filhos" marcou o período. Ouça:

Creative Commons - CC BY 3.0 -

Rose Nogueira tinha 18 anos quando os militares tomaram o poder no Brasil. A jornalista, foi presa política em 1969, quando foi separada do filho que tinha cerca de um mês de vida. Rose dividiu cela com a presidenta Dilma Roussef e ficou presa oito meses. Confira o testemunho dela e qual música a faz recordar os anos de chumbo. Ouça:

Creative Commons - CC BY 3.0 -

Maria Amélia de Almeida Teles, conhecida como Amelinha, teve a família presa, preseguida e torturada durante o regime militar. Ainda hoje possui parentes desaparecidos políticos. Presa e torturada, Amelinha conta um pouco de sua história e a música que a faz lembrar da luta contra a ditadura.

Creative Commons - CC BY 3.0 -

Eliana Bellini Rolemberg, em 1970, aos 26 anos, era integrante da Ação Popular e foi sequestrada e presa clandestinamente pela Operação Bandeirantes, a temida Oban. Durante 20 dias , sofreu torturas nas dependências do Doi-Codi, em São Paulo, sendo libertada somente em 1972.

Creative Commons - CC BY 3.0 -

Celso Mauro Paciornik atuava no movimento estudantil do Paraná no fim dos anos 1960, quando foi preso junto com mais de 40 pessoas. Ficou um ano e meio na prisão e depois teve que viver um bom tempo na clandestinidade. Confira o testumunho dele e a música que o faz lembrar dos anos de chumbo.

Creative Commons - CC BY 3.0 -

Rose Nogueira tinha 18 anos quando os militares tomaram o poder no Brasil. Jornalista, foi presa política em 1969, quando foi separada do filho que tinha cerca de um  mês de vida. Rose dividiu cela com a presidenta Dilma Roussef e ficou presa oito meses.

Creative Commons - CC BY 3.0 -

Stanislaw Szermeta, que na época da ditadura era metalúrgico na cidade de Osasco (SP). Perseguido por fazer militância política dentro das fábricas, foi preso em 1971 e ficou um ano e meio encarcerado.

Creative Commons - CC BY 3.0 -

Aton Fon Filho tinha 16 anos quando os militares tomaram o poder no Brasil. Passou quase dez anos preso por causa da atuação na Ação Libertadora Nacional,  organização comandada por Carlos Marighella.

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Lilia Gondim, presa em 1969 na ditadura, quando era militante do movimento estudantil secundarista em Pernambuco. Após ser solta, em 1972 foi sequestrada grávida na porta de casa e torturada durante dias.

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Sebastião Neto saiu de Goiás para São Paulo depois de ser preso na ditadura. Viveu clandestino durante alguns anos e fazia militância dentro das fábricas metalúrgicas paulistas. Hoje trabalha pelo resgate da memória de repressão contra esses operários.

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Criméia Almeida, perseguida pela ditadura desde o golpe de 1964, foi presa política e viveu anos na clandestinidade, momento em que participou da Guerrilha do Araguaia. No fim de 1972, quando estava grávida de quase sete meses, foi sequestrada por militares e torturada.

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Reportagem e edição: Beatriz Pasqualino. Sonoplastia: Priscila Resende. Coordenação: Juliana Cézar Nunes

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