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Museu de Arte Contemporânea abre mostra com primeiras obras de seu acervo

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Museu de Arte Contemporânea abre mostra com primeiras obras de seu acervo

Criado em 19/08/12 11h38 e atualizado em 19/08/12 12h15
Por Bruno Bocchini Edição:Nádia Franco Fonte:Agência Brasil

Casamento, Elisa Martins da Silveira
Casamento, Elisa Martins da Silveira (MAC-USP/Reprodução)

São Paulo – O Museu de Arte Contemporânea (MAC) da Universidade de São Paulo (USP) inaugura no próximo sábado (25) uma exposição que pretende reavaliar a sua própria história. A mostra Um Outro Acervo do MAC/USP trará obras que pertenciam ao antigo Museu de Arte Moderna (MAM) de São Paulo e foram transferidas para a criação do Museu de Arte Contemporânea, compondo seu acervo original.

Segundo a curadora da exposição, Ana Magalhães, a Divisão de Pesquisa do MAC tem uma preocupação fundamental: a pesquisa sobre o acervo da instituição. "Meu recorte dentro desta pesquisa sobre o histórico de formação do acervo é em cima do conjunto de obras modernistas. Portanto, estou lidando diretamente com a história do antigo MAM de São Paulo”, diz a curadora.

Ahron Giladi, Kibutz
Ahron Giladi, Kibutz (MAC-USP/Reprodução)

Em 1963, todo o acervo do MAM foi repassado à Universidade de São Paulo (USP) para formar a coleção inicial do MAC. Sem o acervo original e existindo apenas como nome, o MAM ficou à beira da extinção até 1967, quando Carlo Tamagni, então conselheiro da entidade, doou ao museu todo o seu acervo particular, com obras de artistas como Alfredo Volpi, Clóvis Graciano, Francisco Rebolo e Aldo Bonadei.

As obras que foram transferidas para o MAC e estarão em exposição a partir de sábado reúnem artistas como Robert Adams, Ralph Du Casse, Fritz Winter, Maria Martins, Émile Gilioli, Armando Moraes, Jose Luís Cuevas, Hans Fischer, Yozo Yamaguchi, e Juan Vilacasas, entre muitos outros. A mostra reúne 115 obras que, em sua maioria, chegaram ao MAM como prêmios da Bienal de São Paulo entre os anos de 1951 e 1963, e depois foram repassadas ao MAC.

“A mostra procura, primeiro, não trabalhar com a ideia de obra-prima. Não tem nenhuma obra ali que seja emblemática do período modernista. Ao contrário, é trabalhar com um universo de obras e nomes que são bem menos estudados. Também é pensar, pela primeira vez, não que o nosso acervo constrói a história da Bienal de São Paulo, mas que a Bienal de São Paulo é que construiu a história do nosso acervo modernista”, destacou Ana Magalhães.

Pinturas e esculturas são a maioria das obras em exposição, que englobam uma série de técnicas.

Edição: Nádia Franco

Creative Commons - CC BY 3.0

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