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O espetáculo Angu de Sangue está na programação do projeto Visões Coletivas

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Projeto apresenta no Rio seleção do teatro nordestino contemporâneo

Criado em 22/01/13 18h54 e atualizado em 07/07/16 14h25
Por Paulo Virgilio Edição:Davi Oliveira Fonte:Agência Brasil

Angu de Sangue, na programação do projeto Visões Coletivas
O espetáculo Angu de Sangue está na programação do projeto Visões Coletivas (Tuca Siqueira/ Divulgação)

Rio de Janeiro - O espetáculo A Mar Aberto, da companhia teatral Coletivo Atores a Deriva, de Natal, faz quatro apresentações, de quinta-feira (24) a domingo (27), dentro do projeto Visões Coletivas – Nordeste Contemporâneo, que ocupa o Teatro Glauce Rocha, da Fundação Nacional de Artes (Funarte), centro do Rio, desde novembro passado.

Com encerramento em março próximo, o projeto traz à cidade sete grupos teatrais e cinco atores com trabalhos solo, oferecendo ao público carioca uma rara oportunidade de conhecer o teatro contemporâneo produzido no Nordeste do país.

Inspirada em Grande Sertão: Veredas, de Guimarães Rosa, a peça do grupo potiguar, escrita e dirigida por Henrique Fontes, conta a história do experiente pescador José Hermílio, que em alto-mar se vê surpreendido pelo desejo por Júlio, um jovem companheiro de pesca.

“Assim como Hermílio em A Mar Aberto, em Grande Sertão: Veredas, o protagonista, Riobaldo, se vê apaixonado por outro homem, Diadorim, e culpa o demônio por lhe provocar o desejo”, explica o autor e diretor Henrique Fontes.

Criado em 2007, o Coletivo Atores à Deriva, atualmente com seis integrantes, se define como “um espaço aberto para  participantes interessados na troca de conhecimentos em artes cênicas e cultura em geral”. Estreada em 2008, A Mar Aberto é um dos quatro espetáculos do repertório do grupo, que também promove oficinas teatrais, como O Ator Dramaturgo, que será ministrada gratuitamente durante a temporada carioca.

Em 2012, a companhia recebeu o Prêmio Myriam Muniz do Teatro Nacional, concedido pela Funarte e pelo Ministério da Cultura.

Vencedor no ano passado do edital de ocupação do Teatro Glauce Rocha, o projeto Visões Coletivas foi aberto em 1º de novembro pelo grupo pernambucano Coletivo Angu de Teatro, com o espetáculo Angu de Sangue. Outras duas peças do grupo foram apresentadas na programação: Essa febre que não passa, em dezembro; e Ópera, baseada em textos inéditos do dramaturgo Newton Moreno, neste mês de janeiro, até o último domingo (20).

Além das companhias do Recife e de Natal, a programação inclui grupos de Salvador, Fortaleza e João Pessoa. No encerramento do projeto, de 28 a 31 de março, às 19h, haverá a oficina Palavra de Ator, ministrada pelo ator e diretor francês Maurice Durozier, do Theatre Du Soleil, de Paris.

A programação completa está disponível no site do evento. 

Edição: Davi Oliveira

 

Creative Commons - CC BY 3.0

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