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Casal dançando forró.

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Dia Nacional do Forró tem comemoração tímida no Rio

Criado em 13/12/13 19h20 e atualizado em 07/07/16 14h35
Por Paulo Virgilio Edição:Aécio Amado Fonte:Agência Brasil

Rio de Janeiro - Instituído em 2005, por meio de lei federal, o Dia Nacional do Forró, festejado em 13 de dezembro, está tendo uma comemoração tímida este ano no Rio de Janeiro, ao contrário do que ocorreu em 2012. A data é uma homenagem ao dia do nascimento do maior sanfoneiro que o Brasil conheceu – Luiz Gonzaga (1913-1989)

Em 13 de dezembro do ano passado, o Brasil inteiro comemorou o centenário de Gonzaga (1912-1989) e as homenagens ao cantor e compositor que difundiu em todo o país a música e a cultura do Nordeste foram intensas nesta data. Um encontro de forrozeiros, que seria realizado, a exemplo do que ocorreu em 2011 e 2012, a partir das 18h, na Praça Tiradentes, não foi autorizado este ano. 

Na página dedicada ao Dia Nacional do Forró no Facebook, os organizadores do encontro informaram que a permissão não foi dada pela Subprefeitura do Centro devido às obras na região. “Até pensamos em algumas outras possibilidades, mas achamos que não seria legal o evento perder o caráter que sempre teve, desde sua primeira edição, em 2005: de ser colaborativo e feito por quem ama o forró, ser aberto, gratuito, em uma praça em local de fácil acesso”, diz o comunicado postado na rede social.

Já no Centro Luiz Gonzaga de Tradições Nordestinas, mais conhecido como Feira de São Cristóvão, na zona norte do Rio, a data está sendo lembrada com a execução, desde as 10h, de músicas do Rei do Baião pelas bandas que se apresentam diariamente no local. “A feira é uma festa permanente para o forró e para Gonzaga”, disse o diretor Cultural do centro, Carlos Botelho, mais conhecido como Marabá. 

No ano passado, o centenário de Gonzaga mereceu uma ampla agenda de shows e uma exposição de fotos, que virou atração permanente. A mostra Luiz Gonzaga do Brasil – 100 Anos de Tradições Nordestinas pode ser visitada de sexta-feira a domingo, das 19h às 18h, no Espaço Memória da feira.

Em suas quase 700 barracas, a Feira de São Cristóvão oferece comida típica, artesanato e tudo o que a cultura nordestina oferece. Na música, não só o forró, mas também o baião, o xaxado, o xote, o maracatu e outros ritmos e gêneros estão lá representados, em shows diários, com entrada franca. A feira funciona de terça a quinta-feira, das 10h às 18h, e nos finais de semana das 10h de sexta às 21h de domingo.

Na zona sul da cidade, o Forró do Ponto, no Centro de Letras e Artes da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UniRio), na Avenida Pasteur, 436, na Urca, promove desde as 14h uma programação que inclui oficinas e aulas de forró. A programação noturna tem início às 21h, com diversas atrações gratuitas. Entre outros, vão se apresentar os grupos Xorumibom, Caramuela, Nêga Rosa, Trio Ustrês e Trio Veraneiro.

Edição: Aécio Amado

Creative Commons - CC BY 3.0

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