Compartilhar:
Cultura acessível é discutida na Teia da Diversidade
Criado em 24/05/14 07h40
e atualizado em 24/05/14 11h36
Por Noelle Oliveira e Leandro Melito
Fonte:Portal EBC
Além de diferentes grupos culturais e suas demandas, a Teia da Diversidade Cultural, que acontece em Natal (RN) até este sábado (24), também é espaço para a discussão de temas transversais que interessam a todos os segmentos. Trata-se da formação de gestores e agentes culturais que estimulem e criem processos inclusivos para pessoas com deficiência, sejam eles produtores ou plateia.
A ideia é discutir formas de garantir na prática os direitos que a legislação já sinaliza e regulamenta. Para tanto, a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) criou um curso de especialização voltado à formação de gestores que promovam a inclusão em ambientes culturais. O curso já formou a primeira turma, com 39 profissionais. “A acessibilidade ainda é uma conquista a ser realizada. Esse conhecimento para tornar os eventos culturais acessíveis, com diversas iniciativas, como a comunicação em libras, ainda é muito restrito dentro da realidade em que vivemos”, avalia Patrícia Dornelles, coordenadora da Pós-Graduação em Acessibilidade Cultural e vice-coordenadora do curso de graduação em Terapia Ocupacional da Universidade Federal do Rio de Janeiro.
Entre as discussões que envolvem a cultura acessível, estão as bibliotecas de todo o país. Nesse sentido, a Fundação Biblioteca Nacional, do Ministério da Cultura, trabalha com o projeto Acessibilidade em Bibliotecas Públicas. A ideia é ampliar e oferecer qualidade acessível à estrutura e ao acervo de dez bibliotecas pelo país, duas por região. O projeto promete servir de inspiração e experiência para a elaboração de diretrizes nacionais.
Diálogos
Durante a Teia da Diversidade foi realizado o II Encontro Nacional de Acessibilidade Cultura (ENAC) e o IV Seminário Nacional de Acessibilidade em Ambientes Culturais – ambos realizados pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e OSCIP Mais Diferenças, com o apoio do Ministério da Cultura (MinC) e da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República.
Deixe seu comentário