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Sala Cecília Meireles reabre no Rio, com elogios à acústica

Criado em 11/12/14 22h17 e atualizado em 07/07/16 15h01
Por Paulo Virgílio Edição:Stênio Ribeiro Fonte:Agência Brasil

Reconhecida internacionalmente como um dos principais espaços para a música de concerto do país, a Sala Cecília Meireles, localizada no Largo da Lapa, no centro do Rio de Janeiro, foi oficialmente reaberta na noite de hoje (11) com um concerto para convidados, iniciado às 20h. Há quatro anos e meio fechada para obras de reforma que custaram R$ 47,5 milhões, a sala está agora com o interior modernizado, oferecendo ao público maior conforto e acessibilidade, e a acústica aprimorada.

Antes mesmo da reabertura oficial, o espaço abriu as portas, entre os dias 28 de novembro e 2 de dezembro, para as provas eliminatórias e semifinais do Concurso Internacional BNDES de Piano, vencido pela russa Daria Kiseleva, de 25 anos. A pré-reabertura, chamada pela direção da casa de soft-opening, serviu de teste para garantir a qualidade total dos novos equipamentos.

"Os resultados foram os melhores possíveis”, disse o diretor João Guilherme Ripper sobre a fase de testes. “Hoje temos parâmetros de acústica compatíveis com os das melhores salas do mundo, e tenho certeza que o público frequentador da sala vai encontrar aqui um local confortável, acessível e para ficar até [depois] das horas de concerto, porque agora temos também um café que pode ser frequentado mesmo durante o dia”, destacou.

Para a reabertura oficial, nesta sexta-feira (12), foi programado um concerto para voz e piano em um misto de canções e poesia de Cecília Meireles, interpretadas por Luisa Francesconi (mezzo-soprano), Homero Velho (barítono) e Priscila Bonfim (piano), sob a direção cênica de André Heller-Lopes. O programa se assemelha ao concerto que há 49 anos  (em 1965) inaugurou a casa, batizada com o nome da poeta Cecília Meireles, então recém-falecida. Na ocasião, os poemas de Cecília, foram declamados por sua filha, a atriz Maria Fernanda, e a Orquestra do Theatro Municipal executou as Bachianas Brasileiras nº 5, de Heitor Villa-Lobos.

“É uma emoção muito grande, depois de quatro anos voltar a tocar neste palco”, disse a pianista Priscila Bonfim.”O som ficou incrível depois da reforma, e som é uma coisa que sempre mexe muito com o músico”, elogiou.

A agenda de concertos para 2015 já está praticamente fechada, e contempla todas as vertentes musicais que sempre encontraram espaço na sala - da música medieval à contemporânea, passando pela música de câmara, pelo jazz e pela instrumental popular brasileira.

 

Editor Stênio Ribeiro

Creative Commons - CC BY 3.0

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