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Elikia M'Bokolo fala sobre legados civilizatórios da África e produção de novos conhecimentos
Criado em 17/10/12 12h32
e atualizado em 07/07/16 14h35
Por EBC
Fonte:EBC
O historiador Elikia M'Bokolo, natural do Congo, lembrou que os oito volumes da coleção da Unesco levaram perto de 30 anos para serem acabados. Trata-se de uma obra coletiva, que conseguiu aproximar historiadores de diversas nações e, por isso, é também uma obra mundial sob a direção dos africanos.
Bokolo conta que a publicação foi resultado de uma militância cultural, política e social. Essa conquista está relacionada ao que alguns autores chamam de Renascimento Africano. E para não lidar com o racismo respondendo com argumentos racistas, o historiador conta que a estratégia foi basear a pesquisa na ciência, ao invés de responder ao preconceito com argumentos contestáveis.
Elikia M'Bokolo destaca as principais características da obra: a pluridisciplinaridade; a abordagem continental, que integra o que os africanos fizeram no mundo; e o fato de que a história é contada a partir da África, e não fora dela. “São os africanos que fizeram e estão a fazer sua própria história”, defende.
Confira o discurso de Elikia M'Bokolo:
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