one pixel track analytics scorecard

Digite sua busca e aperte enter


Criança estudando

Imagem:

Compartilhar:

Educação tem maior crescimento relativo no Índice de Desenvolvimento Humano Municipal

Criado em 29/07/13 20h11 e atualizado em 30/07/13 09h27
Por Heloisa Cristaldo* Edição:Nádia Franco Fonte:Agência Brasil

Crianças na sala de aula
Educação tem maior crescimento relativo no Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (© Marcos Santos / Agência USP)

Brasília – A área de educação no país teve o maior crescimento relativo no Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM):  129% no período de 1991 a 2010. A informação, divulgada hoje (29), faz parte do Atlas do Desenvolvimento Humano Brasil 2013, elaborado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud). O ranking mede o nível de desenvolvimento humano de determinada região.

Segundo o estudo, o crescimento da educação foi impulsionado, principalmente pelo aumento de 156% no fluxo escolar da população jovem no período. O setor saiu do menor patamar, subiundo de 0,279, em 1991, para 0,637, em 2010. Apesar do avanço, o setor ainda tem o menor índice diante dos três indicadores avaliados: longevidade, educação e renda.

Para o presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Luiz Cláudio Costa, o indicador de educação é o mais difícil de avançar. “A educação alavancou o IDHM. No entanto, mesmo com os fortes investimentos do país ao longo dos anos, educação é o [indicador] que apresenta o maior desafio. Apesar dos programas de educação de jovens e adultos, é difícil trazer essa pessoa acima de 15 anos para a escola. De toda forma, já estamos corrigindo isso”, disse Costa.

O estudo mostra que, em 2010, 41% da população de 18 a 20 anos de idade tinham ensino médio completo. Na população de 5 a 6 anos de idade frequentando a escola, o índice chegou a 91,1%, naquele ano. Em 1991, as crianças representavam 37,3% dos alunos na escola e os jovens, 13%.

No recorte educação, lideram o ranking três municípios paulistas: Águas de São Pedro, São Caetano do Sul e Santos. Em seguida, vem Florianópolis. Na ponta dos piores índices apurados na área, estão Melgaço e Chaves, no Pará, e Atalaia do Norte, no Amazonas.

De acordo com o atlas, as regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste não têm nenhum município avaliado com IDHM muito baixo. Por outro lado, nas regiões Norte e Nordeste, não há nenhum município na faixa de muito alto. Pela escala, é considerado muito baixo o IDHM entre 0 e 0,49, baixo entre 0,5 e 0,59; médio de 0,6 e 0,69, alto 0,7 e 0,79 e muito alto entre 0,8 e 1,0.

A diferença entre o mais alto e mais baixo IDHM dos municípios aumentou de 0,577, em 1991, para 0,612, em 2000. Daquele ano para 2010, houve um retrocesso de 0,444.

No recorte renda, houve crescimento de 14,2% – com aumento de 0,647, em 1991, para 0,739, em 2010. A renda per capita dos brasileiros teve ganho de R$ 346,31 nos últimos 20 anos. São Caetano do Sul, em São Paulo, Niterói, no Rio de Janeiro, e Vitória lideram a lista dos municípios com renda mais alta. Na ponta, com índices mais baixos, estão três municípios maranhenses: Marajá do Sena, Belágua e Fernando Falcão.

O índice de longevidade é o que mais contribui, em termos absolutos, para o nível atual do IDHM do país – entre 1991 e 2010, o Brasil acumulou alta de 23,2%. O país saiu de 0,493, em 1991, para 0,727, em 2010. No recorte, três municípios catarinenses lideram a lista com os valores mais altos: Balneário Camboriú, Blumenau e Brusque. Com os piores índices estão Cacimbas, no Pará, Roteiro e Olho D'Água Grande, em Alagoas.

Esta é a terceira vez que o Pnud faz o levantamento da situação nos municípios brasileiros. Os dados já foram divulgados em 1998 e em 2003. Nas duas últimas décadas, o Brasil quase dobrou o IDHM, passando de 0,493, em 1991 – considerado muito baixo – para 0,727, em 2010 – que significa alto desenvolvimento humano.

A íntegra do documento está na página do atlas.

*Colaborou Ivan Richard
Edição: Nádia Franco

 

Creative Commons - CC BY 3.0

Dê sua opinião sobre a qualidade do conteúdo que você acessou.

Para registrar sua opinião, copie o link ou o título do conteúdo e clique na barra de manifestação.

Você será direcionado para o "Fale com a Ouvidoria" da EBC e poderá nos ajudar a melhorar nossos serviços, sugerindo, denunciando, reclamando, solicitando e, também, elogiando.

Fazer uma Denúncia Fazer uma Reclamação Fazer uma Elogio Fazer uma Sugestão Fazer uma Solicitação Fazer uma Simplifique

Deixe seu comentário