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O objetivo da ocupação é pressionar pela aprovação da eleição direta para os cargos de reitor e de vice-reitor

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Estudantes não entram em acordo e mantém ocupação de prédio da reitoria da USP

Criado em 15/10/13 17h47 e atualizado em 15/10/13 18h04
Por Flávia Albuquerque Edição:Aécio Amado Fonte:Agência Brasil

São Paulo – Estudantes e diretores da Universidade de São Paulo (USP) não chegaram a um acordo quanto as reivindicações dos alunos que ocupam o prédio da administração da Escola de Artes, Ciências e Humanidades da USP Leste, na capital paulista. A reunião durou toda a manhã e, segundo Maria Salete Perrone, representante dos estudantes, ficou decidido um novo encontro para esta quarta-feira (16).

Os alunos reivindicam eleições diretas para reitor, votação paritária entre as três categorias (alunos, funcionários e professores) e fim da lista tríplice, que confere ao governador a escolha do reitor entre os três nomes mais votados. Os estudantes ocupam o prédio desde o dia 1º deste mês e a Justiça já determinou a reintegração de posse do prédio.

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Em nota divulgada há pouco pela assessoria de imprensa, a Each USP Leste confirmou a reunião de amanhã, quando pretende discutir as reivindicações dos alunos. “As propostas discutidas serão apresentadas à congregação, órgão consultivo e deliberativo superior da escola, que se reunirá, em sessão extraordinária, logo após a reunião com o comando da greve”, diz a nota.

Com relação à questão da contaminação do solo do campus da unidade leste da universidade, que concentra gás metano proveniente do desassoreamento do Rio Tietê, a representante dos alunos disse que o assunto não foi tratado na reunião, mas deve ser tema nos próximos encontros. A contaminação foi o estopim para a greve e a ocupação do prédio da reitoria, no dia 1º, já que os alunos pediam providências em relação ao problema.

No dia 10 de outubro, a Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) deu à USP Leste um prazo de dez dias para readequar seu plano de ação, que foi entregue ao órgão no dia 2, após a universidade ter recebido um auto de infração que apontava descumprimento de 11 exigências no campus, entre as quais a implantação de um sistema de extração de gases do subsolo.

 

Edição: Aécio Amado

 

Creative Commons - CC BY 3.0

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