one pixel track analytics scorecard

Digite sua busca e aperte enter


Microscópio

Imagem:

Compartilhar:

MEC economiza mais de R$ 300 mi com melhoria de gestão no ProUni e no Fies

Criado em 02/01/14 21h09 e atualizado em 02/01/14 21h34
Por Mariana Tokarnia Edição:Marcos Chagas Fonte:Agência Brasil

Brasília - O Tribunal de Contas da União (TCU) estima que o Ministério da Educação (MEC) tenha economizado mais de R$ 325 milhões em 2013 com alterações legislativas e melhorias na gestão e nos instrumentos de controle do Programa Universidade para Todos (ProUni) e do Fundo de Financiamento ao Estudante de Ensino Superior (Fies). A estimativa foi divulgada hoje (2) no relatório de monitoramento das auditorias feitas na execução dos programas.

Leia mais notícias

Os programas são voltados para as instituições privadas. O ProUni concede bolsas integrais ou parciais a estudantes de baixa renda em instituições particulares de ensino superior e o Fies financia, a juros baixos e condições especiais, cursos para estudantes regularmente matriculados em universidades privadas. O relatório avalia as alterações feitas desde as auditorias de 2008 e de 2009, nas quais foram constatadas diversas falhas. Em 2013, o TCU considerou elevado o grau de implementação das recomendações feitas pelo órgão e encerrou o ciclo de monitoramento aos programas.

O monitoramento constatou a implantação do Módulo de Supervisão de Bolsistas, que permitiu ao MEC identificar, analisar e excluir estudantes que não possuíam os critérios para participar do programa. Segundo o relatório, mais de 21 mil bolsistas irregulares foram excluídos entre 2009 e 2012. Somente em 2012, foram excluídos 15.581 alunos o que levou a uma economia estimada em R$ 25,3 milhões no exercício de 2013.

Também foram promovidas alterações na legislação do ProUni, que fez com que a isenção fiscal recebida pelas instituições de ensino superior passasse a ser proporcional ao número de bolsas efetivamente ocupadas. A ação acarretou em uma economia de aproximadamente R$ 303,5 milhões.

Um dos pontos destacados pelo TCU, em 2008, foi a falta de instrumentos eficientes de avaliação de cursos superiores e de instituições de ensino superior para evitar a permanência de alunos participantes dos programas ProUni e Fies em cursos mal avaliados. Na época, 34,6% dos cursos no ProUni e 18% no Fies nunca haviam sido avaliados e, segundo o relatório, existia um "grande número" de alunos participantes dos dois programas em cursos com nota inferior a 3. Pelos critérios do MEC, em uma escala de 1 a 5, notas 1 e 2 são consideradas insatisfatórias.

O relatório do tribunal destacou a implantação de uma rotina de fiscalização nas instituições de ensino feita pelo ministério. “A ação melhora a expectativa de controle, o que pode ser considerado uma evolução em relação à situação verificada em 2008, quando isso não ocorria de forma sistemática, propiciando a ocorrência de irregularidades”.

Em 2013, foram firmados 517 mil novos contratos do Fies e a previsão para 2014 é que sejam firmados mais 400 mil. Já o ProUni ultrapassou a marca de 1 milhão de bolsas desde o início do programa, sendo que 177 mil foram concedidas em 2013.

Edição: Marcos Chagas

 

Creative Commons - CC BY 3.0

Dê sua opinião sobre a qualidade do conteúdo que você acessou.

Para registrar sua opinião, copie o link ou o título do conteúdo e clique na barra de manifestação.

Você será direcionado para o "Fale com a Ouvidoria" da EBC e poderá nos ajudar a melhorar nossos serviços, sugerindo, denunciando, reclamando, solicitando e, também, elogiando.

Fazer uma Denúncia Fazer uma Reclamação Fazer uma Elogio Fazer uma Sugestão Fazer uma Solicitação Fazer uma Simplifique

Deixe seu comentário