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Saiba como a educação profissional é uma oportunidade para entrar no mercado de trabalho

Criado em 01/05/14 11h00 e atualizado em 01/05/14 11h05
Por Ana Elisa Santana Fonte:Portal EBC

Olimpíada do Conhecimento vai reunir estudantes de cursos técnicos profissionalizantes
(Foto: CNI/ Divulgação)

Chegar ao fim dos estudos para se posicionar bem no mercado de trabalho é um sonho de boa parte dos brasileiros, e na maioria das vezes a formação almejada é a graduação em um curso regular, de ensino superior. Segundo pesquisa divulgada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) em fevereiro último, apenas um em cada quatro brasileiros já frequentou ou frequenta algum curso de educação profissional. Entre os entrevistados, 22% diz não ter interesse neste tipo de formação.

No entanto, o ensino profissional tem crescido com o passar dos anos e ganha cada vez mais destaque nas vagas oferecidas, especialmente em países com perfil de desenvolvimento como o Brasil, segundo afirma Aléssio Trindade, secretário da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) do Ministério da Educação (MEC). Para Aléssio, a formação técnica pode ser compreendida como parte fundamental para o mercado de trabalho. "São ocupações essenciais que estão na base de qualquer setor produtivo, e setor de serviços também. Você tem um engenheiro coordenando vários técnicos, técnicos coordenando auxiliares. Assim que se desenvolve o mercado", explica o secretário.

Confira série especial do Repórter Brasil sobre educação profissional

O currículo dos cursos técnicos se destaca pela união da teoria à prática. Esta característica forma profissionais que podem acompanhar as transformações do mercado, segundo Trindade. Confira o vídeo:
 

Creative Commons - CC BY 3.0 -

 

Plantão Enem - Agronegócio
(Imagem: reprodução/Rede Minas de Televisão)

Ensino técnico rural

A educação técnica e profissionalizante tem sido importante, também, com o desenvolvimento da produção no meio rural brasileiro. De acordo com o secretário-executivo do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), Daniel Carrara, a formação em pequenos cursos, de apenas 30 ou 40 horas, já melhora a atividade no campo em termos de produtividade, redução de acidentes, como utilizar a aplicação de defensivos com descarte responsável. Ele aponta, no entanto, que ainda há pouca procura dos cursos de formação continuada. "A mão de obra qualificada continua sendo o maior problema do setor", acredita.

Investir no estímulo aos jovens é a solução apontada por Carrara para reverter a situação no campo, reforçando a informação de que é possível ser um profissional bem-sucedido no setor. "Há funções como a atuação em agricultura de precisão, operação de máquinas agrícolas ou conhecimentos de informática, de uma complexidade que exigem o conhecimento e facilidade do jovem. Um operador de máquinas consegue ganhar até R$ 7 mil por mês", diz.

Incentivo
Desde 2011, tem sido implantado no país o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), que busca expandir a rede e facilitar o acesso de jovens e adultos ao ensino profissionalizante e tecnológico, oferecendo cursos em todo o país de forma gratuita. Com o programa, mais pessoas têm ampliado sua formação. Atualmente, segundo o MEC, 40% dos alunos de ensino técnico do país são cadastrados em progamas sociais do Ministério do Desenvolvimento Social, ou seja, são provenientes de famílias com renda de até meio salário mínimo por pessoa ou máximo de três salários mínimos como renda total.

Participam do Pronatec as instituições do Sistema S: Senai, Senac, Senar e Sest/Senat, além de haver parcerias com outros projetos, como a Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica. O MEC não tem ainda uma avaliação continuada da qualidade dos cursos oferecidos e um sistema está sendo planejado para tal fim, segundo o secretário Aléssio Trindade, mas ainda sem data para anúncio ou lançamento. No entanto, para participar do Pronatec as instituições passam por uma seleção rigorosa, que inclui a necessidade dos cursos técnicos oferecidos serem correlatos aos de nível superior já existentes, o Conceito Preliminar de Cursos (CPC) igual ou superior a 3, e habilitação com avaliação in loco.

Ensino superior
Seguindo as necessidades do mercado, têm ganhado força também os cursos tecnológicos, que oferecem uma formação de nível superior com foco para o mercado de trabalho. Entenda a diferença entre o ensino técnico de nível médio e o de nível superior na explicação do secretário Aléssio Trindade:
 

Creative Commons - CC BY 3.0 -

Aléssio lembra que o ensino profissional pode ser uma alavanca para uma carreira de sucesso, e que os projetos na área buscam oferecer aos estudantes a possibilidade de seguir um "itinerário formativo", passando por esta formação mas podendo ir para o meio acadêmico, ou fazer um curso de nível superior tecnológico. "É importante que a gente tenha essa ofera e o trabalhador escolha o caminho da sua carreira", enfatiza.

Creative Commons - CC BY 3.0

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