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Estádio Municipal Eugênio Araújo - Olindão

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Crianças matriculadas em escolinhas de futebol agora têm proteção legal

Criado em 17/06/13 14h02 e atualizado em 17/06/13 14h39
Por Da Agência Brasil Edição:Nádia Franco

Estádio Municipal Eugênio Araújo - Olindão
Nova lei prevê campanhas de esclarecimento aos pais sobre o direito à educação e integridade física do atleta e a serviços de orientação jurídica (Foto: Jan Ribeiro / Prefeitura de Olinda - Creative Commons)

Rio de Janeiro – A partir de agora, crianças e adolescentes matriculados em escolinhas de futebol de todo o estado do Rio contam com um serviço de fiscalização do funcionamento desses centros de treinamento.

O projeto de lei que institui o Programa Estadual de Proteção da Criança e do Adolescente nas Escolinhas de Futebol e Divisões de Base do Rio de Janeiro, aprovado pela Assembleia Legislativa do Estado no dia 22 de maio, foi sancionado sexta-feira (14) pelo governador Sérgio Cabral. A nova lei prevê campanhas de esclarecimento aos pais sobre o direito à educação e integridade física do atleta e a serviços de orientação jurídica, além de obrigar os clubes que mantêm escolinhas a contratar seguro contra eventuais lesões.

De acordo com o deputado estadual Marcelo Freixo, autor do projeto de lei, muitas vezes, o jovem abre mão dos estudos na tentativa de se tornar um jogador de futebol. Freixo ressaltou que é difícil e, às vezes, até cruel, o ingresso de jovens oriundos de famílias pobres e com baixa escolaridade no meio futebolístico. São jovens que têm poucas perspectivas profissionais e sociais, acrescentou. "A nova lei tem justamente o objetivo de dar assistência a esses jovens, caso eles não obtenham sucesso, e de garantir todos os direitos para aqueles que forem bem-sucedidos", explicou o deputado.

Marcelo Almeida, que há 20 anos coordena a escolinha de futebol da Associação Cristã de Moços (ACM), disse que a nova lei vai estimular não só os alunos, mas também pais e professores. "Fico muito feliz de saber que os meus alunos terão agora respaldo da lei em suas atividades. Muitos garotos aqui são pobres e têm pouca chance na vida. Então, descobrir que eles podem ter uma chance a mais de conquistarem seus objetivos é ótimo."

Para a dona de casa Maria da Conceição, que há um mês matriculou o filho Lucas Alves, de 10 anos, na escolinha da ACM, a nova lei também vai contribuir para a formação da cidadania entre as crianças. "Meu filho ficou muito feliz ao saber que agora está protegido. Vai continuar praticando o seu futebol pela manhã e estudando à tarde. A educação também é muito importante na formação de um atleta", disse ela.

Edição: Nádia Franco

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