Na véspera da Copa, manifestação em Brasília bloqueia pista em frente ao Mané Garrincha

Criado em 14/06/13 11h31 e atualizado em 14/06/13 12h04
Por Agência Brasil Edição:Denise Griesinger

Protesto do movimento Copa Pra Quê? queima pneus próximo ao Estádio Nacional Mané Garrincha (Marcello Casal Jr./ABr)

Brasília – Representantes dos movimentos Articulação Nacional dos Comitês Populares da Copa (Ancop) e da Resistência Urbana - Frente Nacional de Movimentos do Comitê da Copa paralisaram há pouco o trânsito no Eixo Monumental em frente ao Estádio Nacional Mané Garrincha, em Brasília (DF). Os trabalhadores incendiaram pneus ao longo do eixo e permanecem na pista. O número é de representantes dos movimentos.

O chefe do Departamento Operacional da Polícia Militar do Distrito Federal, coronel Jair Lobo Rodrigues, informou que foi negociado com as lideranças dos movimentos a desobstrução do eixo, que ocorreu por volta das 11h. No momento, os soldados do Corpo de Bombeiros estão apagando o fogo na via e os manifestantes estão em frente ao Palácio do Buriti, sede do governo do DF.

Amanhã (15), Brasil e Japão fazem o jogo de abertura da Copa das Confederações, no Mané Garrincha, às 16h. Representantes dos dois movimentos disseram que realizarão, durante toda a semana, uma série de atos públicos em cidades do país. Segundo eles, o objetivo é denunciar as violações de direitos humanos que estão ocorrendo por conta da realização da Copa das Confederações e do Mundial de Futebol de 2014, e das Olimpíadas, em 2016.

“Estamos protestando contra os abusos da copa em Brasília. Essa copa não é do povo brasileiro, é dos empresários, é da Fifa", disse Edemilson Paraná, da Resistência Urbana. O questionamento é o valor destinado pelo governo federal para viabilizar a realização da Copa das Confederações, da Copa do Mundo e das Olimpíadas.

Soldados da PM e do Corpo de Bombeiros desviaram o trânsito na altura da Torre de Televisão da cidade para evitar os transtornos causados aos brasilienses por causa do bloqueio das pistas. Soldados do Batalhão de Operações Especiais do Distrito Federal (Bope) chegaram a reforçar o efetivo policial no local.

Edição: Denise Griesinger

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