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Eleição para presidente da Fifa tem craque português, príncipe e favorito
Criado em 10/04/15 09h40
e atualizado em 27/05/15 16h57
Por Edgard Matsuki
Edição:Luiz Cláudio Ferreira
Fonte:Portal EBC
Atualizado em 27/05/2015 - Os candidatos Luís Figo e Michael van Praag desistiram da candidatura. Sobraram como candidatos Joseph Blatter e Ali Bin Al-Hussein. Apesar das prisões dos seis dirigentes de confederações no dia 27 de maioe pressões da UEFA para adiamento das eleições, a FIFA manteve a data do pleito para o dia 29 de maio.
No próximo dia 29 de maio, a Fifa realiza, em Zurique (Suíça), eleições para escolher o novo presidente da entidade que comanda o futebol mundial. O atual mandatário, Joseph Blatter, terá pela frente o ex-craque português Luís Figo, o príncipe da Jordânia Ali Bin Al-Hussein e o presidente da Federação Holandesa de Futebol, Michael van Praag.
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Desde que derrotou o camaronês Issa Hayatou em 2002, esta é a primeira vez que Joseph Blatter enfrentará outros candidatos. Em 2007 e 2011, o presidente entrou como candidato único.O número de pré-candidaturas ao cargo era ainda maior antes da data final de inscrições, 30 de janeiro. O ex-jogador francês David Ginola e o dirigente francês Jerome Champagne também chegaram a levantar a possibilidade de concorrer, mas desistiram antes da homologação das candidaturas.
Para o jornalista Juca Kfouri, a presença de quatro candidatos na eleição sinaliza que a credibilidade da Fifa está abalada após escândalos de corrupção relacionados à entidade. “Nota-se que a própria candidatura dos opositores têm mais um caráter de protesto contra Blatter do que de chances de vitória”, disse.
Kfouri aponta que, em última análise, as candidaturas são mais para projetar os adversários de Blatter para futuros pleitos do que como uma busca para vitória neste ano. “Mesmo com o todo o desgaste, ainda não vejo alguém que possa derrotar Blatter. O único nome que poderia fazer isso era o de Michel Platini, mas ele mesmo não quis se candidatar ao verificar as pequenas chances”.
Programas falam de mais seleções na Copa
Durante o período eleitoral, todos os candidatos (exceto Joseph Blatter) a presidente da Fifa lançaram uma plataforma de campanha. Em comum, os candidatos apontam que devem criar mais mecanismos para evitar casos de corrupção, mais poder para as federações e também o aumento do número de países na Copa.
Com um programa genérico, Al-Hussein não indica como ficaria o Mundial em uma eventual gestão. Em relação à Copa, van Praag defende o Mundial com 40 times. O atual campeão voltaria a ter vaga garantida e cada federação continental ficaria com uma vaga a mais.
O ex-jogador Figo vai além e levanta três propostas para serem discutidas: a primeira seria manter a Copa como está. A segunda seria aumentar o número de seleções para 40 e as vagas seriam para federações de fora da Europa. A terceira proposta é aumentar o número para 48 times e fazer com que a Copa fosse disputada em dois países.
Kfouri apontam que os adversários de Blatter falam em aumento de seleções na Copa usam uma tática conhecida para conquistar votos de federações de países com menos tradição no futebol: “Vimos isso com João Havelange na Fifa e por muitos anos na CBF. Aqui, isso era feito para agradar federações locais”, afirma.
O jornalista também aponta que nada deve mudar no futebol brasileiros com a provável eleição de Blatter: “Aqui o Marco Polo del Nero apoia o Blatter. Ou seja, as coisas no futebol devem continuar como estão”.
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