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Imagem: Marcio Rodrigues / CPB

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Paralimpíadas do Rio terão, pela primeira vez, "política de reclassificação zero"

Criado em 28/06/16 19h56 e atualizado em 15/07/16 18h56
Por Patrícia Serrão Edição:Nathália Mendes Fonte:Portal EBC

Uma mudança nos parâmetros de classificação funcional de atletas paralímpicos vai ser testada já a partir desta edição, marcada para começar no próximo dia 7 de setembro, no Rio de Janeiro. O Comitê Paralímpico Internacional (IPC, na sigla em inglês) decidiu que, pela primeira vez, os atletas não serão reavaliados durante o período em que durarem os Jogos Paralímpicos. A novidade está sendo chamada de política de reclassificação zero, e tem como objetivo evitar distorções durante as competições ou que atletas que tenham se classificado para uma determinada categoria mudem de classe com as disputas já em andamento, diante de uma piora ou melhora em sua condição física.

Classificador do Comitê Paralímpico Brasileiro, Cláudio Diehl explica que o sistema em vigor atualmente é o de classificação com data fixa, que divide os atletas entre as diversas classes funcionais até uma data-limite. "A maioria dos atletas, eu poderia dizer até a totalidade dos atletas que vão participar do Jogos Rio 2016, já foram avaliados. A partir de agora, se houver a necessidade de mudança de classe, eles vão receber um status de 'reavaliação para 2017'”, conta. “A consequência imediata disso é que as federações internacionais estarão cada vez mais empenhadas em desenvolver eventos que contemplem o maior número de atletas, dentro de sua classificação funcional".

O avaliador ressalta, no entanto, que, por ser uma iniciativa experimental, esta política ainda não garante que não existirão reclassificações durante os Jogos, mas que as mudanças serão consideradas apenas em casos excepcionais. “Os classificadores estarão presentes na Paralímpiada e se eles observarem qualquer mudança de perfil ou de função drástica em determinada classe, eles podem vir sim a interferir. Obviamente com uma justificativa muito bem pautada”.

Os atletas com doenças degenerativas ou com deficiência visual estão entre os que devem ser observados mais de perto pelos classificadores. O atleta também pode solicitar ao Comitê Paralímpico internacional uma reavaliação, caso ache que a sua doença evoluiu ou regrediu depois que foi avaliado. Diehl vê a medida com bons olhos: “Acredito que esta política vai ter um impacto muito interessante na competição, porque isto tira a pressão do atleta mudar de classe em função de algum resultado, de alguma performance. Mas só vamos poder ter uma noção mais clara se foi uma decisão positiva ou não depois dos Jogos".

Creative Commons - CC BY 3.0

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