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Yane Marques faz duas faltas no hipismo e agora aparece em 17º no geral

Criado em 19/08/16 18h16 e atualizado em 19/08/16 18h17
Por Nathália Mendes Edição:Líria Jade Fonte:Portal EBC

No hipismo, terceira das cinco modalidades que fazem parte do pentatlo moderno, a brasileira Yane Marques terminou no 17º lugar. Yane, com o cavalo Harry Potter, derrubou dois obstáculos e não sofreu punição por ter estourado o tempo, o que lhe rendeu 286 pontos. Apesar da prova satisfatória, a atleta agora aparece no 17º lugar geral, empatada, em número de pontos, com a mexicana Tamara Vega – 780.

O evento combinado de tiro e corrida, parte final antes da definição das medalhistas, está marcado para começar às 18h. Serão 3,2 quilômetros, mais os disparos, feitos a cada 800 metros de corrida. A largada segue a ordem de classificação após as três provas – ou seja, Yane será a 17ª a iniciar a prova, e, como está a 67 pontos da líder, larga um minuto e sete segundos atrás dela e 38 segundos trás da terceira colocada.

A polonesa Oktawia Nowacka continua na primeira colocação geral, com 847 pontos. A vice-colocação é ocupada pela francesa Elodie Clouvel, com 835. Melanie McCann fecha a lista das três melhores pentatletas neste momento, com 818 pontos.

Dificuldade da prova

A maior dificuldade da prova de hipismo no pentatlo moderno é que os atletas conhecem suas montarias minutos antes do início da competição: os cavalos são apresentados a técnicos e atletas em um teste de salto, e um sorteio define os conjuntos. Com isso, os atletas têm apenas 20 minutos de aquecimento para se familiarizar com seus cavalos.

Por conta da falta de intimidade entre amazona e cavalo, refugadas dos animais e quedas são previsíveis – e passíveis de eliminação. Nesta final olímpica, seis atletas avançaram sem pontuar porque ou caíram do cavalo ou não saltaram algum obstáculo, o que deve acontecer duas vezes para tirar a atleta da prova. Uma delas foi a atual campeã olímpica, a lituana Laura Asadauskaité, que praticamente não tem mais chances de medalha.

A pior queda foi a da cubana Leydi Laura Moya, que não conseguiu se sustentar na cela quando seu cavalo freou bruscamente no sexto obstáculo, e foi arremesada com violência contra a estrutura. Sem condições de se levantar, Moya precisou ser retirada de maca pela equipe médica. O mesmo cavalo montado por Yane acabou derrubando a turca Ilke Ozyuksel duas vezes, logo na primeira rodada de apresentação.

A passagem de Yane pela pista foi marcada por pedidos de silêncio: qualquer barulho pode distrair ou assustar o animal durante o percurso, e, por isso, os espectadores devem evitar qualquer tipo de manifestação, como aplausos e gritos. Cada vez que o conjunto do Brasil superava um obstáculo, o público ensaiava uma ovação, mas era rapidamente contida por pessoas da própria torcida.

Cinco competidoras zeraram o percurso, passando pelos obstáculos sem derrubar nenhuma trave e dentro do tempo estipulado, de 77 segundos: a mexicana Tamara Vega, com Xairel, a sul-coreana Kim Sun-Woo, com Meteoro, a britânica Kate French, com Arnold Massangana, a irlandesa Natalya Coyle, com Christino e a canadense Melanie McCann, com Catarina. Todas elas seguem para o último evento do dia, o combinado entre tiro e corrida, com mais 300 pontos.

Creative Commons - CC BY 3.0

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