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Em crise financeira, jogadores do Crac têm futuro incerto
Criado em 18/06/13 22h00
e atualizado em 02/01/15 18h07
Por Portal EBC
O presidente do Crac, Silvano, anda descrente com o futuro de seu próprio clube. O motivo é a decisão tomada pela Prefeitura de Catalão de investir no time uma quantia inferior à demanda apresentada.
A diretoria do Crac apresentou um orçamento R$1,5 milhão. No entanto, a Prefeitura se comprometeu em investir apenas R$300 mil. O repasse ainda depende de aprovação na Câmara Municipal.
"Estamos em busca de outras fontes de recursos, mas infelizmente dependemos do poder público. A Prefeitura precisa analisar o benefício que o time pode trazer, mas está vendo somente o custo que ele exige", lamentou Silvano.
Com o objetivo de reduzir os gastos, o Crac já fechou o times sub-18 e liberou os jogadores. No profissional, ainda não há garantia de permanência dos atletas. Na lanterna do Grupo B, o presidente acredita que, sem dinheiro para manter e contratar bons jogadores, o risco de cair para a Série D é grande.
Debandada
A preocupação atual é com a manutenção dos jogadores. Vitorioso nas duas primeiras fases da Copa do Brasil, onde enfrentará o Santos no dia 10 de julho, o elenco é considerado forte. Mas poderá ser completamente reformulado. "Não vou ser irresponsável de segurar jogadores sem dinheiro para manter a folha em dia", diz Silvano.
O atacante Jhonatan, um dos artilheiros do time, já foi liberado e acertou com o Figueirense. O meia William Amendoin tem proposta do Náutico e o goleiro Aleks foi sondado pelo Avaí.
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