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Criança comendo brócolis

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Cuidados com preparação e escolha de alimentos protegem as crianças

Criado em 06/08/14 11h35 e atualizado em 06/08/14 11h49
Por Blog da Saúde

Criança comendo brócolis
Frutas, legumes e verduras devem ser colocados de molho por dez minutos, em água clorada (Simon Wheatley/ Creative Commons)

Introduzir a criança na rotina da alimentação familiar exige cuidado dos pais, paciência e zelo na escolha e preparação dos alimentos. Enquanto o aleitamento materno, exclusivo até o 6º mês, protege as crianças de doenças, a introdução de outros alimentos as expõem ao risco de infecções. Por isso é importante cuidar da higiene no preparo dos alimentos e garantir o seu armazenamento e conservação adequados.

Mayana Coelho, de 23 anos, é mãe do Rian, que tem a alimentação complementar feita em casa e, também, na creche. “Após 23 dias na UTI, fomos para casa e mantive a amamentação exclusiva até os seis meses e ele mamou até os 10 meses quando entrou na creche”, conta Mayana. Os pais devem estar alerta e se certificar da rotina de produção de alimentos dados aos seus filhos neste período de fragilidade e adaptação pelo qual as crianças passam.

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Os alimentos consumidos pela criança ou utilizados para preparar as suas refeições devem ser guardados em recipientes limpos e secos, em local fresco, tampados e longe do contato de moscas ou outros insetos, animais e poeira. As mãos devem ser bem lavadas com água e sabão, toda vez que for preparar ou oferecer o alimento à criança. Recomenda-se preparar a porção (quantidade de alimento) que normalmente a criança ingere. Se, após a refeição, sobrar alimentos no prato (restos), eles não podem ser oferecidos posteriormente.

É importante que as frutas, legumes e verduras sejam levados em água corrente e colocados de molho por dez minutos, em água clorada, utilizando produto adequado para esse fim (ler rótulo da embalagem) na diluição de uma colher de sopa do produto para cada litro de água. Depois enxaguar em água corrente, antes de serem descascados, mesmo aqueles que não sejam consumidos com casca.

Se a criança recusar determinado alimento, procure oferecer novamente em outras refeições. Lembrar que são necessárias em média, oito a dez exposições a um novo alimento para que ele seja aceito pela criança.

Os vilões da alimentação

Já foi comprovado que a criança nasce com preferência para o sabor doce, portanto a adição de açúcar é desnecessária e deve ser evitada nos dois primeiros anos de vida. Essa atitude vai fazer com que a criança não se desinteresse pelos cereais, verduras e legumes, aprendendo a distinguir outros sabores.

As substâncias presentes no café, chás, mate, enlatados e refrigerantes podem irritá-la, comprometendo a digestão e a absorção dos nutrientes, além de terem baixo valor nutricional.

A criança não deve comer alimentos industrializados, enlatados, embutidos e frituras, pois estes alimentos contêm sal em excesso, aditivos e conservantes artificiais. As frituras são desnecessárias, especialmente nos primeiros anos de vida. A fonte de lipídeo (gordura) para a criança já está presente naturalmente no leite, nas fontes proteicas e no óleo vegetal utilizado para o cozimento dos alimentos.

O consumo de alimentos não nutritivos (ex. refrigerantes, salgadinhos, açúcar, frituras, doces, gelatinas industrializadas, refrescos em pó, temperos prontos, margarinas, achocolatados e outras guloseimas) está associado à anemia, ao excesso de peso e às alergias alimentares.

As frutas, legumes e verduras são as principais fontes de vitaminas, minerais e fibras. A criança que desde cedo tem contato com estes grupos alimentares, recebe maiores quantidades de vitamina, ferro e fibras, além de adquirir hábitos alimentares saudáveis.

Creative Commons - CC BY 3.0

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